RAFAEL MARTINELLI

Ana Fogaça pode ser vice de Almansa; Nova eleição de Cachoeirinha pode ter ‘Almansa lá’ e ‘RubiNaro’

Printe & Arquive na Nuvem.

Esquentou a possibilidade de ‘chapa pura’ do PT com Ana Fogaça como vice de David Almansa na nova eleição para a Prefeitura de Cachoeirinha, marcada para 30 de outubro após a cassação do prefeito Miki Breier (PSB) e do vice Maurício Medeiros (MDB).

Conhecidíssima na cidade, a professora e ex-vereadora é um símbolo da esquerda local e, como “operário não tem pátria”, tem ligações com o lado canhoto da ferradura ideológica para além de Cachoeirinha.

Será preciso convencer Edson Vargas, da REDE, que era o nome mais cotado para vice, de que a densidade eleitoral e o nome conhecido de Ana ajudam Almansa, que aposta na polarização nacional, e na força de Lula, para vencer uma eleição que acontece no mesmo dia do segundo turno da eleição nacional.

Ana foi eleita pelo PT a vereadora mais votada em 88, fez 13 mil votos como candidata a prefeita em 92, foi reeleita vereadora em 96, rompeu com o então prefeito petista José Stédile (de quem sempre foi uma antagonista no partido) ao ser preterida a vice em 2000, fez 14 mil votos a deputada estadual em 2002 e 5 mil a prefeita em 2012 pelo PSol. Em 2019 voltou ao PT, mas permance uma das líderes nacionais da Refundação Comunista, organização que ainda não é um partido e luta pela soberania nacional.

A parceria entre Almansa e Ana é antiga, desde o movimento Lula Livre.

– Quero reivindicar e honrar o legado dela – disse-me o sociólogo, em agosto de 2018, como reportei no artigo sobre um ensaio de chapa entre os dois em Eles querem fazer um Uruguai em Cachoeirinha.

Ao fim, engana-se quem acha que a candidatura de Almansa à Prefeitura é uma aventura, ou uma brincadeira como um jogo de golfe na ‘Cachoeirinha capital dos buracos’. Pesquisas internas dos partidos mostram viabilidade eleitoral; perguntem aos adversários.

Inegável é que, mais ainda que o prefeito interino Cristian Wasem (MDB), que terá a caneta BIC na mão por mais tempo, o petista é o principal beneficiado com a eleição em 30 de outubro e a polarização nacional – principalmente se confirmar a negociação por uma aliança entre o favorito até agora, Dr. Rubinho (União Brasil), com o PL de Onyx Lorenzoni e Jair Bolsonaro.

Será um “Almansa Lá” na campanha.

Se teremos um “RubiNaro”, não sei. Fatos, aqueles chatos que atrapalham argumentos, é que com Sartori não deu certo em 2018.

Participe de nossos canais e assine nossa NewsLetter

Facebook
WhatsApp
Twitter
LinkedIn
Pinterest

Conteúdo relacionado

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Receba nossa News

Publicidade