A coligação de Anabel Lorenzi (PSB) acaba de pedir à Justiça Eleitoral a impugnação de pesquisa encomendada pela campanha de Rosane Bordignon (PDT) ao Instituto Methodus.
Conforme nota da campanha da candidata, a pesquisa, registrada no dia 3 de março – devendo ir a campo a partir do dia 6 e ter divulgação apenas no dia 9 – teve o resultado divulgado por mensagens de WhatsApp no mesmo dia do registro, o que seria impossível de ocorrer.
– Dezenas de militantes e dirigentes partidários receberam o resultado de uma pesquisa que ainda não havia sido feita, conforme o registro no TSE, o que é ilegal e pode prejudicar os outros candidatos, os eleitores e a democracia. É inadmissível que uma candidatura tente ganhar a eleição manipulando dados e tentando enganar a população – diz Luis Stumpf, coordenador de campanha de Anabel.
Conforme a petição, a divulgação dos dados antes que a pesquisa fosse realizada partiu de militantes do PDT e se disseminou pelo aplicativo, chegando a centenas de pessoas.
– O objetivo da ação é garantir a lisura do processo eleitoral e evitar a manipulação dos eleitores a partir de uma informação sem confiabilidade – diz Stumpf.
– A mudança que a população quer também passa por uma mudança de atitude. Querer manipular a opinião pública é a cara da velha política. Nós propomos uma mudança de postura, a política limpa e o diálogo transparente – argumenta Anabel Lorenzi.
O Seguinte: aguarda uma posição da campanha de Rosane Bordignon.
A primeira pesquisa
Na quinta passada, o Seguinte: publicou com exclusividade a única pesquisa registrada oficialmente no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) e não contestada por nenhuma campanha.
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