O que era de fato, desde 29 de setembro resta de direito na Prefeitura de Cachoeirinha. André Lima foi nomeado Assessor Especial do Gabinete do Prefeito.
Não pelo salário de R$ 11.059,35, porque o advogado não precisa, ou precisa pouco, mas para poder mandar com delegação legal, como já fazia desde o início do governo Cristian Wasem (MDB).
Ao lado do prefeito e da primeira-dama, Fabi Medeiros, o presidente do MDB forma o triunvirato que governa o município.
O vice-prefeito, Delegado João Paulo Martins (PP), salvo melhor juízo, mais arranha a porta.
Mesmo tenha advogado para Miki Breier (PSB), André Lima sempre foi fiel ao MDB e aliado de primeira hora de Cristian após a cassação do ex-prefeito.
Ajudou Cristian na transição de vereador para prefeito interino, foi fundamental na escolha do também advogado – e não o vice de Miki, Maurício Medeiros (MDB) – como candidato à Prefeitura e articulou a campanha na eleição suplementar de 2022.
Com penetração social e voz de comando, já exercia poder antes de estar formalmente como CC da Prefeitura.
Ao fim, antes que seja mal interpretado, não resta neste artigo uma crítica. Pelo contrário. Acerta Cristian. Governos precisam dizer mais “não” do que “sim” ou “talvez”. André Lima é um ‘Chefe da Casa Civil’ necessário para blindar o prefeito na eterna ‘República dos Vereadores’ que caracteriza a política de Cachoeirinha.
