dissídio

ATUALIZADA: Professores ocupam plenário por audiência com prefeito

Professores ocuparam o plenário e sessão começou com pelo menos 40 minutos de atraso

Direção do Sindicato dos Professores e representantes da categoria foram à Câmara pedir para serem recebidos pelo prefeito Marco Alba. Acordo manteve audiência para sexta

 

ATUALIZADA – Cerca de 50 professores municipais e a direção do Sindicato dos Professores foram à Câmara esta tarde (28) pedir a ajuda dos vereadores para antecipar de sexta para hoje a audiência marcada com o prefeito Marco Alba. A pauta é, ainda, o dissídio da categoria. Um acordo com a mediação do presidente da Câmara, Nadir Rocha (PMDB), deu fim ao impasse.

Os professores haviam ocupado o plenário pouco antes do início da sessão. Saíram pacificamente, cerca de 40 minutos depois. Foi nesse tempo que Nadir entrou em campo. Ele se propôs a ajudar na tentativa de mudar a data da audiência, mas foi informado de que o prefeito estaria em Porto Alegre naquele horário.

– Tivemos a garantia de que o projeto não será votado antes da nossa audiência de sexta – resumiu a vice-presidente do Sindicato dos Professores, Vita Gonçalves.

Se o impasse não tivesse solução, os professores ameaçavam voltar a ocupar o plenário – e até impedir o início da sessão solene que homenageou, hoje (28), os 50 anos da Rádio Caiçara. Não foi preciso.

Com a decisão de manter a audiência com o governo na sexta-feira, os professores voltaram para casa. A Câmara também formará uma comissão com um vereador de cada partido para participar do debate com o prefeito.

 

Entenda o que o governo propôs aos professores no dissídio:

 

O governo propôs o reajuste de acordo com as perdas inflacionárias de 2014 pago em duas parcelas, totalizando 8,34%. O Sindicato pedia 20% para repor perdas de 2014 e 2015, além de ganho real. Em assembleia, a categoria rejeitou a proposta do governo.

A comissão de negociação da Prefeitura sinaliza que não há margem para reajuste maior – mas a direção do sindicato quer ouvir do prefeito qual o espaço de negociação ainda existe.

A nova contraproposta defende o pagamento integral dos 8,34% em agosto, quando seria paga a primeira parcela do reajuste proposto pelo governo, e 9,34% das perdas inflacionárias de 2015 até dezembro de 2016.

Na quinta, o Sindicato dos Professores convoca para paralisação e ato público na escola Bárbara Maix, com caminhada nas ruas do bairro no entorno da escola.

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