opinião

Bordignon alerta para o 15 de março, ’dia da ditadura’; associo-me

Vídeo postado por Daniel Bordignon no perfil do PDT de Gravataí e em suas redes sociais

Na noite de terça, fiz o post em perfil no Facebook:

– Um presidente de um país democrático não pode incitar uma manifestação contra o Congresso e o Supremo. Bolsonaro não é mais um 'bunda suja' se rebelando num quartelzinho qualquer.

Os comentários, que você lê clicando aqui, me assustam.

Não são robôs se digladiando numa Venezuela cujas armas, por enquanto, são teclados metralhados no Grande Tribunal das Redes Sociais.

Hoje, associo-me ao apelo do tamanho político do ex-prefeito Daniel Bordignon, postado em vídeo em seus perfis no Facebook, alertando para os riscos à democracia com a amalucada manifestação contra o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal, validada em WhatsApp pelo presidente Jair Bolsonaro.

O professor de história, jornalista, acadêmico de direito, ex-vereador e ex-deputado estadual que governou Gravataí entre 1997 e 2004 faz uma lembrança certeira sobre o dia 15 de março.

A data para a qual a manifestação foi convocada é um símbolo da ditadura: foi o dia da posse dos ditadores Costa e Silva, Ernesto Geisel e João Figueiredo.

Bordignon acerta em fazer o apelo aos que votaram em Bolsonaro, eleito num regime democrático.

Aguardo ansioso a sessão da Câmara nesta quinta, para ouvir manifestações dos vereadores eleitos pelo povo.

O silêncio de tantos grita num momento delicado como esse.

Não importa o lado da ferradura ideológica, a conversa não é sobre eleição, é a democracia ameaçada por um 'autogolpe'.

Siga o vídeo de Bordignon clicando aqui.

 

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