O PDT não vai mais conversar com Anabel Lorenzi (PSB). O presidente Humberto Martins chegou a levar para uma reunião hoje pela manhã a sondagem de um emissário socialista, mas tanto o candidato a prefeito Daniel Bordignon, quanto o principal articulador da candidatura Cláudio Ávila pediram que o assunto não fosse mais tratado.
O PDT não quer mais falar nem sobre uma relação de boa convivência na campanha, ou uma aliança futura para governar, caso um ou outro ganhe a Prefeitura.
Sobre um ser, ou indicar o vice do outro então, já era.
– O que estão dizendo aqui é que, a partir de agora, a Anabel será tratada do jeito como ela trata o Bordignon: como uma candidatura adversária – resume fonte do partido.
Irritou Bordignon e Ávila a entrevista de Anabel ao Seguinte:, onde ela colocou em dúvida a situação jurídica da candidatura de Bordignon.
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É a segunda vez em que o excesso de sinceridade nas entrevistas afasta eventuais – apesar de improváveis – aliados de Anabel.
Com o PSD aconteceu mesma coisa. Houve reação do partido de Levi Melo descartando qualquer conversa, após Anabel ter dito ao Seguinte: que procuraria o médico para ser seu vice.
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Uma das análises possíveis é que Anabel perdeu a paciência após ouvir, eleição após eleição, que poderia ser vice de Marco Alba (PMDB) ou de Bordignon.
Também irrita a ela ter a candidatura colocada sob dúvida. Ao saber de articulações de cúpula entre o PSB e o Piratini, reveladas com exclusividade pelo Seguinte:, Anabel já avisou que é candidata em qualquer circunstância, nem que seja o exército de um mulher só.
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