coluna do cidade

Bozo Bazuca

Dragão sopra sobra pileque automático

Breton entre ambos mundos

O mundo prático

O mundo em obra

Nos tem em delirante fome

E paranoia

Serviçais ávidos da tramoia

Bozo Bazuca amaldiçoo teu nome

O teu reino sem orgias

Nem rituais

Onde só o mal come

Nem tu sabes mais como alimentar

Teus monstros, teus filhos grosseiros

Mas sabes que na hora de te matar

Eles serão os primeiros

Eu estarei nos banheiros

Ouvindo a batida

Assustada do meu coração narcisista

Ternamente velando meus companheiros

Abatidos em teus tentáculos trópico-nazistas

Bozo Bazuca eu amaldiçoo teu nome

Com minhas fotos felizes de criança veada

Com o desregramento psicotrópico dos meus sentidos

Com as noites de amor e plumas de meninos e meninas

Em meus rins eletrificados

Com a papoula e a lantejoula

Com o raio dado nos carros estacionados

Onde o amor é sagrado e maior que tuas chacinas

Onde o amor é a única ferida

Onde não chega às narinas

Teu odor antivida.

 

Participe de nossos canais e assine nossa NewsLetter

Facebook
WhatsApp
Twitter
LinkedIn
Pinterest

Conteúdo relacionado

Receba nossa News

Publicidade