Dragão sopra sobra pileque automático
Breton entre ambos mundos
O mundo prático
O mundo em obra
Nos tem em delirante fome
E paranoia
Serviçais ávidos da tramoia
Bozo Bazuca amaldiçoo teu nome
O teu reino sem orgias
Nem rituais
Onde só o mal come
Nem tu sabes mais como alimentar
Teus monstros, teus filhos grosseiros
Mas sabes que na hora de te matar
Eles serão os primeiros
Eu estarei nos banheiros
Ouvindo a batida
Assustada do meu coração narcisista
Ternamente velando meus companheiros
Abatidos em teus tentáculos trópico-nazistas
Bozo Bazuca eu amaldiçoo teu nome
Com minhas fotos felizes de criança veada
Com o desregramento psicotrópico dos meus sentidos
Com as noites de amor e plumas de meninos e meninas
Em meus rins eletrificados
Com a papoula e a lantejoula
Com o raio dado nos carros estacionados
Onde o amor é sagrado e maior que tuas chacinas
Onde o amor é a única ferida
Onde não chega às narinas
Teu odor antivida.







