RAFAEL MARTINELLI

Câmara de Gravataí repassa 100 mil para Prefeitura comprar 6,5 mil telhas e debate CPI sobre resposta de RGE e Corsan a desastres naturais

Ato de entrega do cheque simbólico foi nesta sexta, no gabinete do prefeito

A Câmara de Vereadores repassou R$ 100 mil para a Prefeitura comprar telhas para moradores atingidos pela tempestade ‘supercélula’ que deixou rastro de destruição em todos os bairros de Gravataí.

Nos bastidores do ato de entrega, ao prefeito Luiz Zaffalon (PSDB), do cheque simbólico que permite adquirir cerca de 6.500 telhas, também se apresentou a possibilidade do legislativo instalar CPIs da ‘RGE’ e da ‘Corsan’, para investigar quais os planos de contingência das empresas para desastres naturais.

– Os recursos são uma contribuição da Casa do Povo. A Câmara está de portas abertas para ajudar a cidade. Não devemos procurar culpados, mas sim dar as mãos para buscar soluções que auxiliem os moradores de Gravataí – disse o presidente Alex Peixe (PRD), lembrando que a Câmara, pelos critérios de proporcionalidade, representa 100% dos votos do eleitorado de Gravataí.

O prefeito e o vice-prefeito Dr. Levi Melo (Podemos) agradeceram aos vereadores e apresentaram um balanço das ações da Prefeitura desde a noite do temporal.

– Estamos com cerca de 300 trabalhadores nas ruas para reconstruir a cidade. Este valor será crucial no processo – disse Zaffa, informando que aqueles que necessitam de telhas podem fazer a solicitação por meio do link de cadastro da Defesa Civil https://x.gd/LKNIy.

O presidente já anunciou que, a pedido do prefeito, o legislativo já articula contribuir com mais R$ 100 mil para reconstrução das 45 escolas municipais atingidas pelo temporal, além de auxiliar na compra de alimentos para famílias carentes.

Sobre as CPIs, Alex Peixe confirmou que há conversas entre vereadores.

– Se acontecer será colaborativa, para buscar soluções, e não para fazer política em cima do “privatiza ou não privatiza”. Sabemos das dificuldades. Gravataí ficou no olho do furacão. Mas é preciso que as empresas tenham um planejamento transparente para eventos climáticos, que cada vez mais se repetem – disse, informando ter oficiado RGE e Corsan devido à falta de luz e água que atingiram quase 200 mil pessoas.

– Pedi atenção a regiões carentes como Jobim, Arinos, Itatiaia. São comunidades que já não tem nada e estão sem luz e água – disse.

Ao fim, parabéns aos vereadores pela iniciativa de, assim como já foi feito na pandemia e para as obras da nova Emergência SUS do Hospital Dom João Becker, devolver recursos para a Prefeitura, que é o caixa de onde sai o repasse constitucional para a Câmara.

E reputo que uma CPI é seria bem-vinda. Cada município precisa saber o que RGE e Corsan tem como planejamento para desastres. Bem focada nas questões locais, não vejo problemas em relação ao objeto legal das investigações parlamentares.

Como tratei ontem em Prejuízo de Gravataí com desastres naturais deve superar 20 milhões; É mais sobre Greta, e o Deus Dinheiro, que sobre Jesus, a crise climática é uma realidade que se impõe: “É mais sobre o que disse Greta, do que sobre os sinais de Jesus e o fim dos tempos, como li em post de seguidora. Com o ‘Deus Dinheiro’ sempre soprando forte, claro”.

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