Jairo Jorge esteve na capital federal nesta sexta e conseguiu a garantia do Ministério da Saúde de ampliação dos repasses para custeio dos hospitais
A notícia é boa: os repasses da União para o custeio dos hospitais vai aumentar.
Na quinta viagem que o prefeito Jairo Jorge faz a Brasília para tratar do tema, ele conseguiu a confirmação do secretário-executivo do Ministério da Saúde, Swedenberger Barbosa, de aumento do Teto MAC – o valor repassado para despesas de Média e Alta Complexidade e que estava defasado em relação à produção dos hospitais canoenses. A portaria que oficializa o ajuste deve ser publicada na próxima semana e complementará em R$ 1,2 milhão por mês o que Canoas recebe atualmente.
É uma boa notícia porque cada milhão que vem da União, é milhão a menos que precisa sair do caixa livre do município para manter os hospitais de pé.
A revisão desse teto vinha sendo reivindicada por JJ desde maio. A produção dos hospitais nesta área representa cerca de R$ 9 milhões, enquanto o valor que Canoas recebia do Teto MAC era de R$ 7,6 milhões. Trata-se de uma vitória pessoal do prefeito, impossível negar.
“Esta é a quinta vez que venho a Brasília buscando recursos para a nossa saúde e fico muito feliz em saber que o Governo Federal atendeu o nosso pedido. É uma grande vitória para a saúde de Canoas. Essa ampliação dos valores do Teto Mac permitirá que os nossos hospitais, especialmente o Hospital Universitário, possam respirar. A verba também nos ajudará a recuperar os R$ 20 milhões que perdemos, desde julho de 2022, em decorrência do programa Assistir”, destacou Jairo.
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O Assistir, aliás, é o ‘round 2’ nessa briga pela ampliação dos recursos para os hospitais. No início da semana, a secretária de Saúde do Estado, Arita Bergmann, disse em entrevista à Rádio Gaúcha que o governo está revisando os critérios de distribuição do complemento que é pago aos municípios para assistência hospitalar dentro do Programa Assistir. Se puder evitar novos cortes, Canoas põe um 2 a 0 de vantagem sobre a crise dos hospitais e alivia o peso do custeio nos cofres do município de 2024 em diante.
Não é jogo-jogado, mas vale muito.
A secretária adjunta da Saúde (SMS), Ana Macedo, também esteve no Ministério da Saúde. Ela se reuniu com a diretora do Programa da Secretaria de Atenção Especializada à Saúde (Saes), Flávia Teixeira. O encontro tratou das habilitações de serviços. O plano é reorganizar as atuais pactuações para que se possa disponibilizar novos serviços e substituir outros.
Com informações da Assessoria do Gabinete do Prefeito.