Em Brasília, já correm especulações de que o governador pode se filiar ao partido do prefeito, o PSD
O jornalista Rodolfo Costa, que assina uma coluna no site paranaense Gazeta do Povo diretamente de Brasília, traz uma especulação que, de uma maneira pitoresca, cruza a política de Canoas. Rodolfo explica que estão em curso conversas que podem levar o governador Eduardo Leite, hoje no PSDB, para o PSD de Jairo Jorge.
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Leite é da ala tucana que prefere não dar por certa a candidatura de João Dória à presidência da República que vem sendo imposta pelo governador paulista ao partido. Um pouco por não compactuar com o estilo Dória de atropelar o está pela frente e outro pouco porque Leite também figura entre os nomes que poderiam compor uma chapa presidencial – na cabeça ou na vice.
No PSD ou no Podemos, como especula Rodolfo Costa, Eduardo Leite ficaria mais livre para compor as conversas que fizeram dele, inclusive, um dos favoritos para estar ao lado da muito falada e pouco confirmada candidatura de Luciano Huck.
O curioso para Canoas nessa história toda é que Eduardo Leite sempre foi um aliado de Luiz Carlos Busato (PTB), que indicou o vice na chapa que se elegeu em 2018, o delegado Ranolfo Vieira Jr. Leite inclusive vem incentivando Busato a assumir uma secretaria de Estado em uma mudança no primeiro time do governo que deve incluir o retorno de Nelson Marchezan Jr. à política depois de deixar a prefeitura de Porto Alegre, em dezembro.
Indo para o PSD, o Eduardo Leite aliado de Busato não deixará de reparar no novo companheiro Jairo Jorge. Com o andamento do plano Brasília que o governador nunca escondeu ter, ele precisa de um sucessor para disputar o Piratini – coisa que o tucanato, hoje, não lhe oferece. 2022 pode ser logo ali para Jairo Jorge: mesmo que a intenção dele seja permanecer na Prefeitura de Canoas, a especulação se impõe.
É: a política tem dessas.
