Supremo retoma julgamento do prefeito Airton Souza e, claro, movimentos por lá repercutem na política por aqui
Às 11h, o sistema eletrônico do Supremo Tribunal Federal reabre a sessão virtual de julgamento do processo a que responde o prefeito Airton Souza na 2ª Turma da Corte. É quando os ministros podem “subir” seus votos — até agora, apenas o relator do caso, Edson Fachin, votou, pedindo a condenação do acusado. Os demais aguardavam a devolução do pedido de vistas feito pelo ministro André Mendonça em junho, quando o processo foi a julgamento pela primeira vez.
Enquanto os julgadores formam certezas por lá, o nível das tensões sobe por aqui. Dez em dez políticos, torcedores ou secadores de Airton, passarão a tarde no “F5”, atualizando o site do STF, em busca da resposta que todos querem saber: afinal, o que vai acontecer com Canoas agora?
Bom, pode acontecer de tudo — inclusive, nada. E o mais provável é que, hoje, não aconteça nada.
A sessão de julgamento virtual estará aberta até o dia 12 de setembro, sexta-feira da semana que vem. A menos que já tenham o voto definido, difícil que postem logo no primeiro dia sua manifestação sobre o caso. O mais provável é que o resultado do julgamento, caso não haja novo adiamento, seria conhecido entre segunda e terça-feira, 8 e 9. Vale lembrar que caso haja um voto fundamentado divergente do relator, absolvendo Airton por exemplo, um novo pedido de vistas pode ser concedido aos demais ministros — o que levaria o processo fatalmente à prescrição, que ocorre em 26 de outubro de 2025.
Na aldeia, os políticos seguem em clima de tensão. A expectativa por uma definição inclina vereadores e partidos à espera — e isso nem sempre anima. A cidade precisa pensar os problemas de hoje e as soluções para o amanhã com segurança.
A maioria já está de saco cheio de instabilidade.