BLOG DO RODRIGO BECKER

CANOAS | App ‘de casa’ cadastra acolhidos: prefeitura quer saber quem é quem nos abrigos e isso importa muito para o daqui para frente

Cadastramento de abrigados está sendo feito por servidores da Prefeitura para evitar erros no uso do aplicativo. Foto: Thiago Guimarães/ECom PMC

Aplicativo foi desenvolvido pelo CanoasTec e está em uso pelas equipes do governo nos abrigos públicos desde segunda, 13. Depois, mais gente vai ter acesso a ele

Em tempos de tecnologia, não poderia ser diferente.

A pedido da Prefeitura, o CanoasTec desenvolveu um aplicativo para cadastrar as pessoas acolhidas em abrigos da cidade. O banco de dados gerados pelo app servirá para traçar um perfil dos atingidos pela enchente e garantir o acesso destas pessoas aos programas sociais criados para mitigar os efeitos da situação. 

Ou sehja, é bom para saber quem é quem agora, já que muitos não tem documentos, mas também para o futuro próximo, quando as ajudas federais e estaduais começarem a pingar por aqui.

LEIA TAMBÉM

CANOAS | Vistoria nos diques indica onde houveram os ‘rasgos’ na contenção; a dinâmica da tragédia dá um passo à frente

CANOAS | As fakes e a tragédia dentro da tragédia; JJ, o puxão de orelhas no jornalismo e a fábula da Branca de Neve ao avesso

Por enquanto, só os abrigos organizados pela prefeitura estão sendo cadastrados — mas o plano é utilizar o mesmo aplicativo para os acolhidos em alojamentos voluntários e pessoas que foram recebidos na casa de amigos ou parentes. O app não está disponível para download: o uso restrito, no momento, garante a autenticidade dos dados que somente são inseridos no programa por agentes públicos designados, com senha e identificação. A medida foi tomada como forma de evitar uma onda de cadastros simultâneos, erros diversos no uso ou mesmo eventuais fraudes.

A Prefeitura informou que após a coleta dos dados, será desenvolvido um sistema que reunirá informações sobre todos os atendimentos feitos pelo município para as vítimas das enchentes. As informações obtidas estão sendo cruzadas com a Secretaria Estadual de Segurança, através da Brigada Militar e da Polícia Civil, com o objetivo de auxiliar na identificação de desaparecidos.

A medida é importante também para que as pessoas que perderam seus documentos mais essenciais, como Carteira de Identidade e CPF, por exemplo, possam refazê-lo com segurança.

Já o questionário que compõe o cadastro foi construído seguindo orientações do Ministério do Desenvolvimento Regional, órgão do Governo Federal que acompanha o socorro às vítimas da tragédia no Rio Grande do Sul. “Esse trabalho vai agilizar o acesso a serviços e programas que serão promovidos, fundamentais para essas pessoas que tiveram grandes perdas. Também é uma importante medida para auxiliar as forças de segurança na identificação e procura por desabrigados”, explica o secretário do Desenvolvimento Econômico, Turismo e Inovação, Melchiades Neto.

A preocupação com os animais de estimação não ficou de fora. No questionário, foram acrescentadas perguntas sobre pets para um levantamento que permita a entrega de cães e gatos, especialmente, que hoje estão recolhidos nos abrigos públicos e ainda não foram encontrados por seus donos. 

Com informações do ECom/PMC

Participe de nossos canais e assine nossa NewsLetter

Facebook
WhatsApp
Twitter
LinkedIn
Pinterest

Conteúdo relacionado

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Receba nossa News

Publicidade