Aplicativo foi desenvolvido pelo CanoasTec e está em uso pelas equipes do governo nos abrigos públicos desde segunda, 13. Depois, mais gente vai ter acesso a ele
Em tempos de tecnologia, não poderia ser diferente.
A pedido da Prefeitura, o CanoasTec desenvolveu um aplicativo para cadastrar as pessoas acolhidas em abrigos da cidade. O banco de dados gerados pelo app servirá para traçar um perfil dos atingidos pela enchente e garantir o acesso destas pessoas aos programas sociais criados para mitigar os efeitos da situação.
Ou sehja, é bom para saber quem é quem agora, já que muitos não tem documentos, mas também para o futuro próximo, quando as ajudas federais e estaduais começarem a pingar por aqui.
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Por enquanto, só os abrigos organizados pela prefeitura estão sendo cadastrados — mas o plano é utilizar o mesmo aplicativo para os acolhidos em alojamentos voluntários e pessoas que foram recebidos na casa de amigos ou parentes. O app não está disponível para download: o uso restrito, no momento, garante a autenticidade dos dados que somente são inseridos no programa por agentes públicos designados, com senha e identificação. A medida foi tomada como forma de evitar uma onda de cadastros simultâneos, erros diversos no uso ou mesmo eventuais fraudes.
A Prefeitura informou que após a coleta dos dados, será desenvolvido um sistema que reunirá informações sobre todos os atendimentos feitos pelo município para as vítimas das enchentes. As informações obtidas estão sendo cruzadas com a Secretaria Estadual de Segurança, através da Brigada Militar e da Polícia Civil, com o objetivo de auxiliar na identificação de desaparecidos.
A medida é importante também para que as pessoas que perderam seus documentos mais essenciais, como Carteira de Identidade e CPF, por exemplo, possam refazê-lo com segurança.
Já o questionário que compõe o cadastro foi construído seguindo orientações do Ministério do Desenvolvimento Regional, órgão do Governo Federal que acompanha o socorro às vítimas da tragédia no Rio Grande do Sul. “Esse trabalho vai agilizar o acesso a serviços e programas que serão promovidos, fundamentais para essas pessoas que tiveram grandes perdas. Também é uma importante medida para auxiliar as forças de segurança na identificação e procura por desabrigados”, explica o secretário do Desenvolvimento Econômico, Turismo e Inovação, Melchiades Neto.
A preocupação com os animais de estimação não ficou de fora. No questionário, foram acrescentadas perguntas sobre pets para um levantamento que permita a entrega de cães e gatos, especialmente, que hoje estão recolhidos nos abrigos públicos e ainda não foram encontrados por seus donos.
Com informações do ECom/PMC