Em nota ao blog, Jefferson explica os motivos que o levam à estratégia de não fazer campanha para deputado estadual em Canoas
A final da tarde desta segunda-feira, 25, o vereador Jefferson Otto (PSD), líder do governo na Câmara, enviou nota ao blog comentando o post Otto e a ‘pedagogia da ação e reação’; a dissidência que pode rachar o coletivo jairista – clique no título para conferir como o assunto começou.
Otto avalia que não há dissidência no PSD – nem sequer no ‘coletivo jairista’, nome que venho dando ao grupo que orbita politicamente o prefeito Jairo Jorge. Mas entende que é preciso esclarecer especialmente a questão de não ter candidato a deputado estadual, o que não significa apoio a Márcio Freitas, do Avante, candidato criado sob o guarda-chuva de JJ e vem travando com Felipe Martini uma imaginária queda-de-braço pelo voto e o apoio dos jairistas no governo.
Confira a íntegra da nota de Otto – o assunto, por se tratar de quem se trata, ainda rende:
Li toda a sua matéria intitulada: Otto e a ‘pedagogia da ação e reação’; a dissidência que pode rachar o coletivo jairista
Permita-me alguns contrapontos e argumentos:
Em primeiro lugar, ressalto que não há dissidência de minha parte, muito menos predileção em favor de outras candidaturas. De outra banda, cumpre destacar que não há obrigação de ninguém em apoiar o candidato X e/ou candidato Y. Eu, particularmente, não acredito em política dessa forma, ou seja “goela abaixo”. Só fui candidato uma única vez na minha vida, e não fiz, e nunca farei, esse tipo de exigência. E posso lhe dizer que dentro do PSD também não há. O que se têm é construção e vontades coletivas e individuais; e essas vontades devem e são respeitadas. Existem inúmeros fatores que não me colocam com a disponibilidade de me dedicar, como eu gostaria, nessa eleição de 2022.
Eu, particularmente não consigo fazer nada “mais ou menos”. Estou integralmente focado em todas as outras tarefas do meu dia-dia.
Quando tu citas que minha postura pode ensejar que outras pessoas não apoiem o Martini, eu registro que não acredito nisso. E vou além: se alguém utilizar isso como argumento, independentemente do meu apoio, não deveria fazer campanha para ninguém. Pois, isso demonstra que a pessoa não está convencida com o candidato e o projeto. Fazer campanha a contragosto não é honesto com quem conta com aquele apoio. Eu, particularmente, jogo limpo com todos. Isso é o mínimo que se espera nas relações. Eu, quando fui candidato em 2020, não tive apoio de ninguém que não queria me apoiar. Se tivesse tido, provavelmente, eu teria perdido a eleição, pois o candidato tem a sua estratégia prejudicada dessa forma. Na ocasião, ocorreu justamente o contrário, todas as pessoas que me apoiaram, e foram muitas, todas de forma voluntária, estavam engajadas, e isso foi fundamental para a vitória.
O fato de eu não estar no palanque do Martini não significa que eu não faça votos de sucesso nesta empreitada para ele. Aliás, aproveito para comunicar que não estarei no palanque de nenhum candidato para Deputado Estadual. Estarei apenas no palanque do Luciano Azevedo (PSD), que é pré-candidato à Deputado Federal, e tenho uma expectativa muito grande nele.
Por fim, destaco que o coletivo Jairista, não terá racha. Quem nos une é o Jairo que é a maior liderança política da história de Canoas e, também, o amor por Canoas. O partido, bem como o “coletivo Jairista”, como te referistes, é composto por uma pluralidade de pessoas, cada qual com suas singularidades. E isso faz parte da democracia e das relações políticas. Nem sempre não fazer algo significa um racha, muito pelo contrário.
Uma resposta
Estou 100% com o Vereador Jefferson Otto