Canoas completou 200 mil testes contra Covid-19 esta semana – no mesmo momento em que hospitalizações ficaram abaixo de 3% na cidade
Em março, quando perdíamos uma média de três canoenses por dia na luta contra o pior mês da pandemia, não víamos a hora em que as hospitalizações e as mortes despencassem. A vacina era a esperança; a testagem, o tira-teima.
Essa semana, embora a gente ainda não possa comemorar o fim da mais grave crise sanitária do país nas terras da aldeia, três notícias comprovam que o pior já passou. Na segunda, o percentual de leitos e UTIs ocupados por pacientes em tratamento foi o menor desde o início da pandemia, em março de 2020. Os índices eram 2,56% em UTIs e 3,57% em enfermaria. Na quarta, a Prefeitura de Canoas divulgou nota confirmando o uso de 201 mil testes contra a Covid-19 na cidade – mais de 145 mil somente em 2021. E na quinta, a Anvisa autorizou o uso do imunizante da Pfeizer em crianças entre 5 e 11 anos.
Para quem os números ainda não fazem sentido, explico. Testagem em massa garante rápida identificação dos doentes, que se fizerem o isolamento correto, bloqueiam a circulação do vírus. Vacina, está comprovado, evita os casos graves da doença – a baixa ocupação hospitalar é a maior prova disso.
Vacinar as crianças, agora, é a etapa que falta para arrancarmos 2022 com o pé direito. Negacionismo não faz bem nem para alma, imagina contra a pandemia.