Crise do coronavírus

CANOAS | ’Conselho Covid’ se reúne na quarta; as polêmicas e a nova abertura possível

Felipe Martini, secretário de Governança e Enfrentamento à Pandemia, coordena a reunião do Conselho. Foto: Divulgação

Felipe Martini quer discutir com conselho formado logo após a posse quais os passos a serem dados no enfrentamento à pandemia

A primeira reunião do Conselho de Enfrentamento à Pandemia de Covid-19, organismo consultivo criado pelo governo Jairo Jorge (PSD) no mesmo dia da posse, acontece nesta quarta-feira, 13, às 9h da manhã. Formado por representantes de 11, dois médicos indicados pelo governo e coordenado pelo secretário de Governança e Enfrentamento à Pandemia, Felipe Martini, o 'Conselho Covid' tem a missão do diálogo.

 

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O órgão não delibera, mas orienta o governo; e como traz vozes da sociedade, nesse primeiro encontro já deve propor mudanças – especialmente nas ações que competem à Prefeitura nos protocolos de distanciamento controlado. "Parques e praças, que hoje estão fechados, talvez a gente possa reabrir", antecipa Martini, que vem estudando no governo uma forma de liberar espaços públicos e ao mesmo tempo conter as aglomerações. "Queremos flexibilizar essas e outras normas, mas sempre cuidando das questões sanitárias".

 

Polêmicas

Em uma rápida conversa ontem à tarde, entre uma agenda e um chamado do prefeito, Martini conversou com o blog. Ele deve abrir a reunião dando um panorama do combate ao coronavírus na cidade – e de como o governo recebeu as estruturas e os serviços públicos em 1º de janeiro. "Na primeira semana epidemiológica do ano, foram 21 óbitos. O governo passado gastou R$ 103 milhões dos R$ 116 milhões dos recursos federais que recebeu e não temos mais testes, faltam até seringas agulhadas", comenta.

Ele diz, ainda, que os registros dos números da Covid-19 não eram informatizados. "Isso coloca em dúvida o número de testes realizados, o número de pessoas contaminadas e inclusive os óbitos", avalia. "É por isso que estamos fazendo o levantamento, hoje, a cada 48 horas. É preciso se certificar de tudo".

A respeito de outra polêmica – o número de UTIs para Covid em Canoas -, Martini garante que são 43. "Na verdade, 40 habilitadas e outras três bancadas pelo governo. É isso que temos. Não são 50, não são 100", afirma. 

 

 

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