Transporte

CANOAS | Conselho se reúne sexta para decidir nova passagem municipal: o ’aumentão’ e a dura realidade

Empresa havia aumento reajuste maior, mas conselho vai avaliar proposta da Prefeitura, que reajusta tarifa em apenas 20 centavos

Convocação prevê posse de membros, eleição do presidente e avaliação do cálculo tarifário

Os 11 integrantes do Conselho Municipal de Transportes de Canoas, o CMT, decidem no início da noite desta sexta-feira, 9, o novo preço da passagens dos ônibus municipais. O valor apresentado pelo cálculo tarifário da Prefeitura, que é o único que será discutido no encontro, está fechado em R$ 4,80 – 20 centavos a mais do que se cobra hoje para passar na roleta de qualquer Sogal pela cidade.

 

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Em meados de abril, a empresa entregou ao governo um cálculo que previa um reajuste para R$ 5,88. O 'aumentão' era justificado pelo alto custo dos insumos do transporte, como diesel, manutenção e pneus, por exemplo, e pela drástica queda no número de passageiros transportados. Além da 'uberização' crescente, as empresas de ônibus viram a pandemia durrubar a arrecadação na roleta.

Nesse cenário, a conversa sobre um subsídio que sempre surgia vez ou outra nos últimos anos praticamente se impôs.

Ao longo de 2020, a Prefeitura já fez compras de passagem da Sogal de cerca de R$ 2,2 milhões e, com isso, recuperou parte dos prejuízos causados pela falta de passageiros no sistema de transporte coletivo. Assim, pode refazer o cálculo tarifário e entregar ao CMT a proposta de R$ 4,80, que passaria a valer já a partir da próxima semana.

Como será a assembleia do CMT

A reunião do conselho deve começar com a posse de quatro membros que representam o governo municipal. Logo em seguida, o colegiado escolhe um novo presidente. É a partir daí que as contas para nova tarifa começam a ser analisadas.

O conselho deve discutir o cálculo, mas não pode alterá-lo. Cada um dos 11 integrantes do CMT vota 'sim' ou 'não' para o novo valor e um documento com a decisão é enviado ao prefeito Jairo Jorge, a quem cabe a publicação de um decreto autorizando o novo valor ou congelando nos atuais R$ 4,60.

 

 

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