2022 é logo ali

CANOAS | Jairo articula vinda de Beto Albuquerque para o PSD; pão e vinho sobre a mesa

Prefeito de Canoas já teria feito o convite pessoalmente a Beto Albuquerque para se filiar ao PSD

Prefeito de Canoas está no centro de uma articulação que pode dar ao PSD gaúcho, além de protagonismo, um candidato a governador do Estado

Desde que perdeu a convenção partidária para José Stédile em 2019, não é segredo para ninguém que o ex-deputado Beto Albuquerque pouco se empolga com o PSB gaúcho.  Candidato a vice-presidente da República em 2014 na chapa de Marina Silva – naquela eleição que ficou marcada pela morte do presidenciável Eduardo Campos e a reeleição de Dilma Rousseff -, Beto vê de casa uma migração de seus antigos aliados da esquerda em direção ao centro, um movimento provocado um pouco pela ruína do PT e a acensão de da extrema direita ao poder, um pouco pela natural migração dos políticos em tempos de escolhas difíceis.

Pois o Centro, agora, chama por Beto Albuquerque.

 

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Há algumas semanas, Beto e Jairo Jorge estariam conversando sobre o papel que PSD pode ter no Estado. Sem amarras ideológicas, o partido tem portas abertas com um amplo leque político, a exceção dos extremos. E provalemente nem quer, que se diga. Com a recente aproximação com Eduardo Leite, defendida por Jairo e tornada a efeito com o 'sim' de Danrlei para a Secretaria de Esporte, a tendência do PSD é engrossar a fileira de um campo político que já tem o PSDB, parte do PTB, se aproxima do MDB e sonha em contar com o PP – se bem que o PP de Luiz Carlos Heinze já tem candidato a governador em 2022. E não dá para descartar o PDT desta lista: embora instigue o imaginário político com a candidatura de Romildo Bolzan ao governo do Estado, nada proíbe os trabalhistas de se emparceirarem nessa frente ampla e de centro que se forma em solo gaúcho, um novo e potente 'centrão dos pampas'.

 

: Beto Albuquerque deve ser lançado candidato a governador pelo PSD se aceitar filiação ao partido 

 

E Beto e Jairo com isso? Bem, teria partido do prefeito de Canoas um convincente convite para Beto e seu grupo político filiarem-se ao PSD e ajudarem o partido a ter protagonismo no Estado – não só em 2022, mas daqui por diante. Se juntarem as metafóricas escovas de dente políticas, o PSD ganha com Beto um candidato a governador com capacidade para dialogar dentro deste novo centrão que se forma a partir do governo Eduardo Leite – registre-se aqui, candidato a presidência da República ou ao Senado, não à reeleição. Mesmo que o partido não consiga levar Beto até às urnas, tem um nome de peso para por na mesa de discussão, carta que nem todos tem nesse eterno poker político que são as eleições. 

Beto voltaria a ter protagonismo no cenário estadual, coisa que o PSB não lhe oferece mais. E ainda daria aos aliados mais próximos um novo caminho de possibilidades locais, como ao prefeito de Cachoeirinha, Miki Breier, este também ameaçado pela liderança estadual de José Stédile, morador, eleitor e ex-prefeito na cidade. O mesmo acontece com Luciano Azevedo, ex-prefeito de Passo Fundo, que já anunciou publicamente a revoada do PSB, mas que segue aconselhando-se com Beto de forma estratégica.

O 'sim' definitivo Beto ainda não deu e também não foi cobrado por Jairo para isso. Com pão e vinho, para que pressa? Na próxima conversa, é melhor Jairo por mais pratos sobre a mesa.

 

 

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