Defesa do prefeito publicou vídeo em que ele apresenta mais elementos sobre a investigação do MP que o afastou do governo em março
É um vídeo longo: quase 15 minutos, ao todo.
Nele, Jairo Jorge volta a defender sua conduta diante das investigações da Operação Copa Livre e classifica como “injustiça” seu afastamento da prefeitura.
Fala do processo da GSM, a empresa de limpeza e copeiragem que se tornou o pivô da operação Copa Livre, do Ministério Público, e que levou ao afastamento de JJ da função pública.
Fala da Aceni, que venceu a contratação emergencial para gestão do Hospital de Pronto Socorro de Canoas – também afastada por decisão judicial, ainda em abril.
E fala sobre as suspeitas de que teria recebido dinheiro para Caixa 2 de campanha enquanto era candidato a prefeito, em 2020.
“Eu não estive em São Paulo em 25 de setembro. E não recebi R$ 150 mil desses empresários “, afirma.
Confira, a seguir, a íntegra do vídeo de JJ, gravado e editado no escritório de seu advogado, Jader Marques:
A espera pelo habeas de Brasília
A defesa de Jairo Jorge em Brasília tomou a forma de habeas corpus, já impetrado junto ao Superior Tribunal de Justiça, o STJ. O pedido para que JJ retome o mandato se baseia na ausência de uma denúncia formal contra ele nos fatos apurados pela Operação Copa Livre. Sem a denúncia, não há acusação – nem um espaço jurídico para que se defenda.
Se todos tem direito à presunção de inocência, não poderia haver ‘cumprimento de pena’ – o afastamento, no caso – de forma antecipada.
Se levar, volta. Caso contrário, só em 30 de setembro, quando vence o prazo de seis meses de afastamento decretados pela Justiça.