Representantes do Ministério Público conversaram com Secretaria de Saúde do Estado pela manhã e ajuizaram ação civil pública pedindo a intervenção
Enquanto a Operação Copa Livre ainda se desenrolava na manhã desta quarta-feira, 31, por Canoas, Porto Alegre e outras oito cidades em São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais, o subprocurador-geral de Justiça para Assuntos Institucionais, Júlio César de Melo, se reuniu com a secretária estadual da Saúde, Arita Bergmann, e informou sobre ação em que pede à Justiça que o Estado assuma a intervenção nos serviços do Hospital de Pronto Socorro de Canoas, além do Serviço de Atendimento Médico de Emergência, o SAMU.
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Os dois serviços são parte da investigação comandada pelo órgão e que levou ao afastamento do prefeito Jairo Jorge, do secretário do Planejamento, Fábio Cannas, e do secretário de Saúde, Maicon Lemos – além de três assessores do governo. O objetivo do pedido de intervenção, segundo o MP, é evitar que haja qualquer descontinuidade nos serviços uma vez que as empresas contratadas para gerir tanto o hospital como o SAMU estão impedidas de contratar com o serviço público. "O Ministério Público quer evitar que o cidadão, além de sofrer com as consequências da ação criminosa, seja penalizado também com a falta de atendimento nesta área que é primordial. Por isso, a articulação entre as instituições é fundamental”, salienta Júlio Melo.