Eleito pelo PSL, passou pelo União Brasil e aterrissa no PSD
Eleito em 2018 com pouco mais de 30 mil votos na bolha bolsonarista, Nereu Crispim aproveitou o último dia na janela partidária para carregar suas malas do União Brasil para o PSD. Nas contas dele, é mais fácil ser o segundo de Danrlei se quiser ser reeleito deputado federal do que arriscar incertezas no partido que resultou da fusão do falecido PSL com o Democratas – hoje, francos opositores de Jair Bolsonaro.
Nereu levou pelo menos 10 candidatos a deputado estadual que vão engrossar a nominata do PSD – e, pela lógica, emagrecer a do União. Ele só não contava com o vendaval político do último dia 31 que afastou Jairo Jorge da prefeitura e pode por água no chopp de quem contava com o apoio de JJ para galgar novas posições políticas.
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No União, Nereu foi breve. Tinha recebido a palavra de Luciano Bivar de que seria o presidente da sigla em 2022 e já contava com isso para ter poder sobre os recursos eleitorais do antigo PSL. Por ser, até então, o maior partido da Câmara, também teria a maior fatia do bolo bilionário do fundão.
A conjuntura mudou e, com ela, a palavra de Bivar. Quando Luiz Carlos Busato escolheu sua nova casa, levou a presidência que era de Nereu. Os dois chegaram a fazer uma transição e tiraram fotos juntos, garantindo que não havia discórdia. Hoje, com a saída de Nereu na surdina, só dá para olhar para aquela foto como o casal que promete aos sogros que 'tá tudo bem' uma semana antes do desquite.
