Política

CANOAS | O grande acerto de Nedy na ação que pede intervenção no HU; a crise, a ação e a provação

Nedy, com o decreto que retomou obrigatoriedade de uso de máscaras: prefeito que age em meio à crise está mais perto de uma solução do que dos problemas. Foto: Guilherme Pereira/ECom PMC

Governo decidiu não esperar que FUNAM resolva os problemas encontrados no HU e pediu à Justiça uma intervenção pública no hospital

O maior 'pepino' do prefeito em exercício, Nedy de Vargas Marques, é sem qualquer pontinha de dúvida, a Saúde em Canoas. 10 em cada 10 canoenses tem a percepção de a coisa, por ali, anda feia. E, devo dizer, baseado em fatos – 'esses chatos que atrapalham os argumentos', como diz um grande amigo – que parte dessa percepção é equivocada. 

 

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Temos uma boa rede de assistência básica em Canoas – e prova disso foi a agilidade com que as vacinas contra a Covid foram disponilizadas à população, por exemplo. Médicos, enfermeiros, técnicos e auxiliares, nos postos, são quase 'da família': quem frequenta as unidades sabe do que estou falando; eu mesmo, que sou atendido na Estância Velha, testemunho o empenho diário do povo que trabalha lá.

Temos 3 hospitais e 3 UPAs por aqui. Não é qualquer cidade que conta com essa estrutura. O pessoal que trabalhou sem férias durante toda a pandemia merece nosso aplauso e respeito. São pessoas que fizeram mais do que a obrigação profissional que tinham. Foram ampliadas as UTIs e os leitos de enfermaria para receber com dignidade quem quer que fosse. E os que perdemos, não foi por falta de mobilização, tenho certeza; perdemos porque há limites – como há também em outras áreas médicas Canoas afora.

A percepção das pessoas do caos na Saúde costuma não levar em conta a dimensão dessa estrutura – e isso não muda o fato de que, diante da crise, o governo precisa agir. É esse o principal acerto de Nedy no caso FUNAM/HU: agiu. 

Uma semana de notícias sobre falta de pediatras nos plantões, equipamentos básicos, funcionários reclamando sobre pagamentos e serviços precarizados é demais para qualquer inércia. Saindo ou não a intervenção, o saldo desse episódio todo tem que se refletir no novo modelo de contratação para a gestão no HU. A segunda provação de Nedy nessa interinidade determinada pela Justiça será o de promover um contrato de gestão para o HU que não nos mergulhe em sucessivas Gamps daqui por diante.

 

 

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