Crise do coronavírus

CANOAS | Setembro é decisivo para segurar a variante Delta: vacina no braço é vida, não bandeira política

Testagem, vacinação, todos os cuidados de higiene e uso de máscara são essenciais para o controle da pandemia. Foto: Agência Brasil

Terceira onda prevista para segunda quinzena de setembro só virá se cuidados forem abandonados; vacinação é o que nos salva

Duas boas notícias correram pela timeline dos canoenses neste início de semana e reparem que é apenas terça-feira, 14. A primeira: tivemos 7 dias seguidos sem registro de morte por Covid-19 na cidade; e a segunda, não menos importante: amanhã, começa a vacinação da os 17+ sem comorbidades, como o blog conta no post Tá na hora de quem tem 17 anos esticar o braço contra a Covid-19.

O avanço da vacinação, reputo, é a nossa grande arma para conter o potencial catastrófico que teria uma terceira onda na cidade. E a variante Delta, convenhamos nós, bem que tenta. Mais contagiosa do que a P1, a Delta só não nos trouxe de volta as angústias de março porque, até agora, praticamente 92% da população elegível para vacina já tem no braço pelo menos uma dose do imunizante – seja ele qual for. A testagem tambémm tem seu papel nessa história toda: sem ela, menos gente teria feito a quarentena necessária para evitar o espraiamento do vírus e certamente aquele março teria sido bem maior e mais drástico do feito.

 

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Canoas foi incluída, ainda, na Pesquisa de Prevalência de Infecção por Covid-19, a PrevCov, promovida pelo Ministério da Saúde. Um mapa detalhado da transmissão e comportamento da doença vai emergir do estudo – e, com ele, novas formas de prevenção e combate. 

No início da noite, a Prefeitura confirmou que idosos com mais de 70 anos e que não residente em instituições de longa permanência serão chamados à dose de reforço a partir de sexta. Vai funcionar como das outras vezes: um público a cada chamado, sempre com um intervalo superior a seis meses, que é quando a terceira dose melhor ajuda o sistema imunológico humano a aumentar o nível de anticorpos ao coronavírus.

Por fim e não menos importante, vale lembrar que cerca de 20 mil canoenses de todas as idades ainda não se convenceram de que só a vacina salva. É uma população maior do que 387 municípios gaúchos – ou 77,87% deles. Os cuidados de higiene e uso de máscaras são fundamentais, mas eles podem ser insuficientes para para quem está entre a vida e a morte só com a resposta imunológica do próprio corpo. A Covid-19 não quer saber o que o seu pastor disse e está nem aí para a cor da sua bandeira política. Só quem está vivo pode discutir se A é melhor que B, se vira jacaré ou jacarete. Só quem está vivo.

1620 canoenses não tiveram essa chance.

 

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