Calmo e de fala mansa, mesmo quando sobe na tribuna da Câmara para fazer críticas ou cobranças. Já que cargos não tem e favores nunca recebeu talvez seja por essa falta de gritos que desde a legislatura passada Carlos Fonseca é alvo de rumores de que negocia uma aproximação com o governo Marco Alba (PMDB).
Às vésperas da eleição no PSB de Gravataí, hoje com três vereadores o maior partido da oposição ao lado do PDT, ouvir as fofocas espalhadas por companheiros de partido ao vivo e em grupo de WhatsApp magoaram muito o vereador, que é candidato à presidência.
– Depois do que ouvi, qualquer consenso é impossível – disse há minutos, perguntado pelo Seguinte: se havia possibilidade de composição entre ele e os outros postulantes: o também vereador Paulo Silveira e o ex-presidente Luis Stumpf, que é apoiado por Anabel Lorenzi, atual presidente e candidata a prefeita nas últimas três eleições.
– Até agora ouvi de tudo e não me pronunciei. Acho que minha postura e meus votos na Câmara dizem tudo sobre ser oposição ou governo. Até porque quem já esteve com o Marco e o PMDB foi a Anabel, no golpe contra a Rita – desabafa, ligando a companheira de partido e o prefeito ao golpeachment que tirou do poder a prefeita Rita Sanco (PT) em 2011.
Quando até Carlos está nervoso, não é preciso dizer que até sábado só vai faltar veneno no vinho neste Game of Thrones da eleição dos socialistas da aldeia.
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