o seguinte indica:

Caso Lochte: a entrevista com a juíza que desmascarou os maus americanos nas Olimpíadas

Os nadadores Gunnar Bentz e Jack Conger foram impedidos de deixar o país

Descrição de bandido parecia vir de "roteiro de Hollywood", diz juíza do caso Lochte, o dos nadadadores já chamados nos EUA de "os maus americanos"

 

Quando recebeu a denúncia de um assalto a Ryan Lochte e outros três nadadores americanos, a juíza Keyla Blank de Cnop não imaginou que esse seria um dos maiores escândalos da Olimpíada do Rio. 

Mas ao ler o relato dos atletas que diziam ter sido roubados ao voltar de uma festa, a magistrada afirma ter notado na hora que havia algo errado.

A descrição do suposto assaltante, os itens que teriam sido roubados, a atitude desafiadora de Lochte e contradições nas versões dos atletas foram alguns dos elementos que chamaram sua atenção.

Até as calças brancas e limpas de um dos nadadores acenderam o alerta para a juíza, por não se encaixarem no depoimento deles.

Foi então que a juíza de 47 anos e 14 de experiência no ofício decidiu pedir a apreensão dos passaportes dos nadadores e impedir que eles saíssem do Brasil até que o caso fosse resolvido.

No fim, os atletas acabaram reconhecendo que o "assalto" fora na verdade uma confusão em que se envolveram em um posto de combustíveis no Rio, após vandalizarem instalações do local e serem abordados por seguranças.

– Eles acreditavam que estavam em um país onde podiam fazer o que quisessem. Acreditaram que podiam jogar com as instituições, com a polícia. E aqui não é assim – disse a magistrada.

Confira os principais trechos da entrevista com a juíza, que esta à frente do Juizado Especial do Torcedor e Grandes Eventos, que cuidou desse e de outros casos fora do comum da Olimpíada, clicando aqui.

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