RAFAEL MARTINELLI

Chapa Dimas-De Leon é a nova ‘fofoca interminável’ da eleição em Gravataí; O playground para 26

Dimas e De Leon são hoje pré-candidatos à Prefeitura

Vamos a mais uma potencial ‘fofoca interminável’ na política de Gravataí? Dimas Costa (PSD) e Thiago De Leon (PDT) podem concorrer a prefeito e vice nas eleições de 2024.

Ex-vereador por dois mandatos, Dimas foi o segundo colocado na disputa pela Prefeitura em 2020, com 36 mil votos, e ficou na primeira suplência como deputado estadual em 2022, com 29 mil votos. De Leon é vereador em primeiro mandato e na estréia na eleição para deputado estadual fez 16.733 votos em 2022.

Somados os dois fizeram 30 mil votos gravataienses para Assembleia Legislativa.

Ambos são pré-candidatos à Prefeitura por seus partidos, como tratei mais recentemente em  Kassab: “Candidatura de Dimas a prefeito de Gravataí é prioridade nacional do PSD”; Assista e Thiago De Leon é o candidato a prefeito do ‘bom-mocismo’ em Gravataí; Leia entrevista.

Mas há movimento entre os políticos e seus partidos para uma aproximação de duas candidaturas que hoje restam isoladas, ambas de oposição e do centro para esquerda na ferradura ideológica.

Quinta-feira, no Sindilojas, o PDT reuniu sua executiva para segunda de sete reuniões de formação de pré-candidatos à Câmara de Vereadores. A candidatura de De Leon foi confirmada, mas também foi aberto debate sobre alianças possíveis. Dimas, entre elas.

Reunião do PDT, no Sindilojas de Gravataí


A aposta dos entusiastas, que chega a dirigentes estaduais dos dois partidos, é que Dimas e De Leon, políticos jovens, um com 42, outro com 29, representariam a renovação em uma eleição cujos adversários são ‘idosos’: o atual prefeito Luiz Zaffalon (PSDB) e os ex-prefeitos Marco Alba (MDB) e Daniel Bordignon (PT).

– Lembra o Bordignon e Miki de 96 – comparou ao Seguinte: um político, que revelou a possibilidade da união dos dois, rememorando com a chapa que, sem favoritismo, venceu a eleição naquele ano em Gravataí.

Reputo as candidaturas, que avulsas representam uma inegável aventura frente ao cenário eleitoral hoje colocado, unidas representariam o maior movimento da eleição até o momento.

Por quê?

Além da imprevisibilidade sobre aceitação do eleitorado ao discurso da “renovação”, significaria o fim de quaisquer chances de Dimas estar com Zaffa ou Bordignon, ou de De Leon estar com Alba ou Bordignon.

Ao fim, resta aí uma nova ‘fofoca interminável’ da eleição. Difícil virar verdade não é. Dimas e De Leon não tem nada a perder e tem bons fundos eleitorais a ganhar. Descerão para o playground de 2024, de olhos nas candidaturas a Assembleia Legislativa em 2026.

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