Os prefeitos Luiz Zaffalon, de Gravataí, e Cristian Wasem, de Cachoeirinha, suspenderam as aulas nesta terça-feira devido ao ciclone. Defesas civis agem para resgatar desabrigados e fornecer lonas após a chuva de granizo desta madrugada.
Os dois municípios já contabilizam mais de 300 pessoas fora de suas casas.
– Temos 42 equipes nas ruas. Estamos distribuindo lonas na cidade toda desde às 7h30. Forneceremos telhas quando limpar o tempo – informa Zaffa.
Os locais preparados para acolhimento das famílias em Gravataí são a Igreja Assembleia da Argentina (rua Valme de A. Selbak, 220, Itatiaia), Igreja São José Operário (rua Pirapora, Vila Rica), CTGs Laço da Amizade e Carreteiros da Saudade.
– E quanto mais precisar – acrescenta o prefeito.
O número de emergência é o 153.
Conforme a MetSul, o final da madrugada e o amanhecer desta terça tiveram condições de tempestade na área metropolitana de Porto Alegre com chuva forte a torrencial, muitos raios com intensas trovoadas e rajadas de vento forte que atingiram até 70 km/h na capital.
As nuvens extremamente carregadas trouxeram ainda granizo em vários pontos da área metropolitana.
O granizo em alguns pontos da Grande Porto Alegre chegou a ter tamanho médio, como se viu em vários bairros da cidade de Canoas, onde moradores se apressaram para proteger os seus automóveis das pedras de gelo de maior diâmetro.
A previsão divulgada pelas defesas civis para Gravataí e Cachoeirinha indica até 120 milímetros de chuva em 24 horas entre ontem e hoje, média de precipitação de um mês.
Para efeitos de comparação, no ciclone de 17 de junho choveu 219 milímetros; leia em Ciclone foi uma das maiores catástrofes da história de Gravataí: prefeito Zaffa faz o que pode, comunidade faz ainda mais; O rio que corre contra o oportunismo político.