Daniel Bordignon foi recepcionar Ciro Gomes em Porto Alegre, agora há pouco.
Há muito em comum entre o candidato a presidente pelo PDT em 2018, e o candidato a prefeito de Gravataí nestas eleições.
Brilham os olhos dos dois quando chamam de golpe o impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT).
E nenhum trabalha muito a palavra ao ‘elogiar’ os capos do PMDB.
– Esse Temer é um bosta – resumiu Ciro, agora a pouco, após palestrar na Faculdade de Economia da Ufrgs, onde chamou o governo interino de “quadrilha para assaltar os cofres públicos”, "coalizão de ladrões" e onde “Eduardo Cunha ainda dá as cartas”.
Ciro, que avaliou como “muito pequenas” as chances de Dilma retomar o mandato, se disse contra a realização de novas eleições.
– Sou defensor intransigente do cumprimento integral do mandato da presidente Dilma, que foi conquistado nas urnas, pelo voto popular.
– Hoje há os que defendem a Constituição, os que estão a favor do golpe e os que estão em cima do muro. Aí você não quer tomar lado, então inventa essa coisa charmosa de chamar o povo – criticou o ex-governador do Ceará, que veio ao Rio Grande do Sul para agendas em homenagem aos 12 anos, completos nesta terça-feira, da morte de Leonel Brizola.