eleições 2020

Cláudio Ávila saiu do grupo; advogado não coordena mais campanha de Dimas e mira em impugnação do Dr. Levi

Dimas Costa e Cláudio Ávila, no escritório do advogado, em Gravataí

Cláudio Ávila não é mais o coordenador da campanha de Dimas Costa (PSD) à Prefeitura de Gravataí.

Siga mensagem que distribuiu em grupos do partido, antes de sair das plataformas e, logo abaixo, comento.

 

“(…)

Amigos, no final de semana confirmei que terei que fazer uma cirurgia de correção que me tirará das minhas atividades por no mínimo 20 dias. Com isso, tive que fazer uma readequação das minhas ações profissionais, pessoais e políticas prevendo esse período.

Assim, estou me retirando da coordenação da campanha do Dimas, nesse momento de tamanha responsabilidade para aqueles que terão a possibilidade de seguir. Continuo, como sempre, ao lado do meu amigo e irmão, contribui como pude até aqui e seguirei contribuindo. Confio plenamente na capacidade de vcs de seguirem nessa utópica luta que, nesse momento, lidera o processo eleitoral com larga margem.

Fico à disposição, se assim desejarem, para contribuir nas questões jurídicas no que tange a majoritária e as necessidades da Deize. Também ajudarei em algumas candidaturas proporcionais no momento possível e adequado.

Desejo boas escolhas, sabias e prudentes decisões e uma grande vitória no dia 15/11.

AVANTE!

C.A.

(…)”

 

Analiso.

O advogado, que chamo ‘Dr. Golpeachment’, já que cassou a prefeita Rita Sanco em Gravataí, e salvou o prefeito Miki Breier, em Cachoeirinha, não está com nenhum problema grave de saúde. Fará uma cirurgia estética, que não precisaria ser feita neste momento. Então, o desligamento daquela que é a principal função em uma campanha certamente tem outros motivos.

– Não tem crise nenhuma. Continuo com o Dimas e vou ajudar no que faço de melhor: a parte jurídica – disse Ávila.

Dimas confirma.

– Somos parceiros, não tem briga nenhuma.

Reputo que, se não há um descontentamento de Ávila por não ter plenos poderes na campanha;  por não concordar com a forma com que o candidato é apresentado à sociedade, ou mesmo por não ser ele o vice, como projetei em Cláudio Ávila vice de Dimas; O (não na política) Estranho Caso de Benjamin Button, ele está saindo para evitar o ‘contágio’ sobre Dimas, já que, ao atacar, também se tornará alvo nos próximos dias.

É que, assim que for feito o registro de Levi Melo (Republicanos) como candidato a vice de Luiz Zaffalon (MDB), o candidato do governo Marco Alba, Ávila já tem montado um pedido de impugnação para apresentar à Justiça Eleitoral.

O advogado já fez inclusive postagens em suas redes sociais sustentando a inelegibilidade do Dr. Levi, por não ter, conforme a legislação eleitoral, rompido relações comerciais com a Prefeitura ainda em abril, já que tem contrato no qual recebe valores acima dos que são pagos para o Hospital Dom João Becker.

Como mostrei sexta em Os milhões que Dr. Levi perde se for vice de Zaffa, a Millenarium, clínica do médico, recebeu R$ 5 milhões nos últimos 10 anos em pagamentos da Prefeitura e do ISSEG, o plano de saúde dos servidores municipais.

Ao fim, experimentaremos o tapetão 2.0, desta vez não com Daniel Bordignon, como nas eleições da última década.

 

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