política

Cláudio Ávila vice de Dimas; O (não na política) Estranho Caso de Benjamin Button

Cláudio Ávila com seu cão Marvel, em foto postada em sua página no Facebook

Gente grande ainda não acredita que Evandro Soares (DEM) será o vice de Dimas Costa (PSD), na eleição para a Prefeitura em 2020. Seria 'O Estranho Caso de Benjamin Button' aplicado ao thriller da política de Gravataí.

A aposta é que a vaga ficará com Cláudio Ávila, personagem singular da política da aldeia, que chamo ‘Dr. Golpeachment’, porque em Gravataí cassou a prefeita Rita Sanco (PT) em 2011 e, ano passado, livrou da cassação o prefeito de Cachoeirinha, Miki Breier (PSB).

Tem lógica. E hábil, Ávila é. No filme, estrelado por Brad Pitt, e baseado em um conto homônimo lançado em 1921 pelo escritor F. Scott Fitzgerald, um homem com o passar dos anos vai se rejuvenescendo. O Benjamin Button 2020 seria a eleição de 2016 se repetindo, cada vez mais viva na inesquecível falta de memória do eleitor.

Ás vésperas daquela campanha, depois de plantar, ou permitir, a especulação de vários nomes foi Cláudio Ávila o vice de Daniel Bordignon (PDT). Por operação dele, não do ex-prefeito que, à época, tinha tamanho de favorito para vencer a eleição – o que aconteceu nas urnas – depois anulada pelo TSE após a suspensão dos direitos políticos de DB.

Avançando para 2020, na janela de transferência partidária, o advogado, que nas cadeiras colocadas frente ao fotão tipo Kim Jong-um de Dimas na sede do PSD já chegou a estar atrás de Carlito Nicolait (afastado da Secretaria da Saúde do município vizinho pela ‘Operação Lava Jato de Viamão’, o que tratei em Político de Gravataí envolvido em suspeita de corrupção em Viamão), garantiu a coordenação da campanha de 2020 em uma jogada que contei em detalhes em Cláudio Ávila deu um 1º de abril em Bordignon; o habeas corpus.

A favor de Ávila pesa o papel como coordenador da campanha de 2018, em que Dimas, que concorreu à Assembleia Legislativa, foi o candidato a deputado mais votado na cidade (18.013) – superando inclusive a primeira-dama, Patrícia Alba (12.713), que concorreu ao mesmo cargo, e Jones Martins (15.061), à época apontado, inclusive no MDB, como o ‘número 1’ para sucessão do prefeito, que não conseguiu se manter na Câmara Federal.

Foi na eleição de 2018 que Dimas se consolidou como o candidato a prefeito alternativo ao tradicional ‘GreNal da Aldeia’, travado ad aeternum entre Bordignon e Marco Alba, ou ‘postes’, apelido maldoso que a política dá a candidatos dependentes de um ‘Grande Eleitor’.

Outro fator pró-Ávila é que ninguém jamais saberá se em 2016 teve apenas voto dele, da família ou dos amigos, ou colaborou mais nos 45.374 confirma que sua chapa com Bordignon recebeu nas urnas.

Já Evandro Soares, ainda o vice de Dimas, perdeu votos entre 2012 e a reeleição em 2016, como mostrei em Bancada das diárias perdeu mais de 8 mil votos. O segundo que mais gastou em viagens (R$ 50.180,59), o vereador perdeu 273 votos.

Outro nome, não mais tão distante de Ávila, é Odair Goulart, o popular digital influencer do Acorda Gravataí.

Ao fim, ‘Printe & Arquive na Nuvem’, observe e lembre Millôr:

– Palavra de rei é a que mais volta atrás.

 

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