Os vereadores Clebes Mendes e Nadir Rocha pedem direito de resposta ao artigo Por que Clebes e Nadir apoiam Dimas e não Zaffa; Cavalo de Tróia não galopa, que publiquei na tarde desta segunda.
– Em respeito à decisão partidária, apoio, incondicionalmente, a candidatura do Luiz Zaffalon a prefeito de Gravataí. Todavia, democraticamente, não posso exigir o mesmo de eventuais colaboradores que, ao contrário de mim, não têm o mesmo compromisso partidário – escrevem, em nota conjunta.
Eu insisto: os ‘vereadores do Jones Martins’, entre os quais incluo Paulinho da Farmácia, estão com Dimas. Só não admitem publicamente porque poderiam enfrentar uma comissão de ética e um processo de expulsão do MDB.
Como referi no artigo agora questionado, não é torcida ou secação, são os fatos, aqueles chatos que atrapalham argumentos: dois dos principais cabos eleitorais dos parlamentares foram até o comitê central do candidato de oposição para bater foto e abrir apoio. Na semana passada, foi o filho de Nadir, como tratei em Filho de Nadir apoia Dimas; O dia seguinte à traição a Marco Alba.
Ao fim, fica o dito pelo não dito. Convenhamos que é impossível esperar que alguém passe recibo de partícipe da Conspiração Gravataí 2.0. A 1.0, que implodiu o PT, levou à cassação de uma prefeita, Rita Sanco, e ao líder maior, Daniel Bordignon, saíndo do partido e pedindo música no Fantástico em impugnações de candidatura.
Acreditemos portanto que os políticos não traem seus partidos. Se o leitor ver alguém com placa de vereador que tenha colado por cima o nome de candidato a prefeito por outro partido, pergunte “Who are you?”. De Gravataí, Rio Grande do Sul, Brasil, não é.
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