crise do coronavírus

Cloroquina que mata; as Flor de Lis da medicina

Cinco dias depois do ‘Cloroquina Day’ no Palácio do Planalto, onde o presidente Jair Bolsonaro – ao lado de ‘Flores de Lis’ da medicina – promoveu o evento ‘O Brasil vencendo a COVID-19’ no dia em que o país atingia 115 mil vidas perdidas, um novo estudo alerta para a ineficácia do medicamento e o aumento do risco de morte na combinação com antibióticos comumente usados no tratamento ao novo coronavírus.

Conforme estudo publicado no jornal científico Clinical Microbiology and Infection, “a hidroxicloroquina não diminui a mortalidade em casos do novo coronavírus e, quando combinada com o antibiótico azitromicina, pode aumentar a mortalidade em até 27%”.

Para os autores do estudo, a hidroxicloroquina não é eficaz quando administrada sozinha e a combinação com a azitromicina pode ser muito perigosa para os pacientes. Conforme os autores, “os dados apoiam as recomendações de órgãos que não indicam o uso da medicação no tratamento do vírus”.

Ao fim, não é torcida ou secação, porque só um psicopata seria contra medidas eficazes para enfrentar o coronavírus. São os fatos, aqueles chatos que atrapalham argumentos, como já tratei em artigos como Ninguém quis fornecer cloroquina para Gravataí; é fria, prefeito!, Gravataí vai fornecer Cloroquina pelo SUS; a responsabilidade está com os médicosNão vai ter helicóptero distribuindo Cloroquina pelos céus de Gravataí e Nem com COVID 19 Bolsonaro ajuda; fãs já morreram em Gravataí e Cachoeirinha.

Como escreveu Millôr, à moda Guimarães Rosa: “Um mentir é do que mente, mas outro é do escutador”.

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