A Prefeitura concluiu a reinstalação da cobertura provisória do Museu Municipal Agostinho Martha, localizado no centro histórico e um dos principais símbolos da identidade de Gravataí. A ação tem caráter emergencial e visa proteger a edificação mais antiga do município, construída em 1826 e tombada como patrimônio histórico. O museu, que está temporariamente fechado ao público, abriga parte importante da memória cultural da cidade desde 1985.
A instalação da nova cobertura foi coordenada de forma conjunta pelas secretarias municipais de Cultura (SMC), Infraestrutura (Seinfra) e Mobilidade Urbana (Semurb). Para garantir a segurança dos trabalhadores e o bom andamento do trânsito durante a operação, a Semurb realizou ajustes temporários na circulação da região central.
O prefeito Luiz Zaffalon destacou que, mesmo com os avanços e obras em curso na cidade, o cuidado com a história permanece como prioridade.
“Estamos sempre atentos às necessidades do presente e planejando o futuro. Gravataí tem muitos empreendimentos em desenvolvimento, mas não podemos esquecer do nosso passado e de conservar a nossa história”, afirmou.
Projeto de restauro avança
Enquanto a lona garante proteção provisória à estrutura, os esforços se voltam à busca por recursos e à viabilização da obra definitiva. No último dia 23 de julho, foi defendido perante o Conselho Gestor do Fundo de Reconstituição de Bens Lesados do Ministério Público do Rio Grande do Sul (FRBL-MP) o projeto de “Restauro, Requalificação e Modernização do Museu Municipal Agostinho Martha”, que agora avança para a quarta etapa de avaliação.
A proposta prevê restauração completa do prédio, adequação à acessibilidade, elaboração de um plano museológico, aquisição de mobiliário expositivo e digitalização do acervo histórico, o que permitirá uma significativa modernização do espaço e ampliará sua função como equipamento educativo e cultural.
“Estamos confiantes de que em breve poderemos retomar o restauro. A lona instalada agora é uma medida paliativa. Enquanto isso, buscamos alternativas como editais de restauro para viabilizar a obra”, explicou o secretário municipal de Cultura, Patrick Silva.