Depois do Ministério Público, agora a Coligação “Unidos Por Uma Nova Gravataí” (PSB, PSDB, PEN e PTN), de Anabel Lorenzi, entrou com recurso junto ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE) contra a decisão da juíza local que deferiu o registro da candidatura de Daniel Bordignon e da coligação “A Esperança Está Presente” (PDT, SD, PPS, PC do B, PT do B, PHS, PSDC e PR).
A apelação reafirma o pedido de impugnação que não foi aceito pela juíza da 173ª Zona Eleitoral Keila Silene Tortelli, alegando a inelegibilidade do ex-prefeito por condenações em duas ações por improbidade administrativa.
– Nos dois casos, o ex-prefeito teve seus direitos políticos suspensos – grafa o recurso.
A apelação também contesta a condenação da coligação por litigância de má fé, observando que, na mesma sentença, a juíza não incluiu o Ministério Público Eleitoral.
– No nosso entendimento, a pressão e as ameaças efetuadas pelo candidato a vice-prefeito (Cláudio Ávila) na chapa do impugnante, externada em entrevistas e publicações, pode ter influenciado na decisão da juíza local – avalia em nota o representante legal da coligação de Anabel, Luis Stumpf.
– É importante que o eleitor possa votar em candidatos que tenham condições jurídicas e sejam ficha limpa. A população não pode mais ser enganada por quem já foi impugnado em duas eleições seguidas para a Prefeitura – argumenta, dizendo que o recurso apresentado também pelo Ministério Público Eleitoral “demonstra que há um mesmo entendimento quanto a inelegibilidade de Daniel Bordignon”.
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