dissídio

COLUNA DO MARTINELLI (EM VÍDEO) | Prefeito não dará reajuste a servidores em Gravataí

Comissão de negociação de governo e direção do Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública de Gravataí, em reunião na sexta

 

Não há como não fazer spoiler e não contar o fim dessa série Netflix em que governo e sindicato dos professores chegaram ao segundo capítulo em Gravataí.

A não ser que aconteça uma grande virada dramática, o prefeito Marco Alba não vai dar reposição salarial ao funcionalismo.

Para entender as causas e consequências, é preciso contar de trás para frente essa mistura de House of Cards, Scandal e Walking Dead com Twin Peaks, porque os desencontros e intrigas envolvem presente, futuro e um passado que, desde os anos 90, coloca os protagonistas em lados políticos e ideológicos distintos.

Quem matou Laura Palmer, no episódio de hoje o Ipag (o instituto de previdência e saúde dos servidores), é a trama dessa temporada.

Na linguagem das redes sociais, o governo entende que o sindicato é ‘petralha’ e o sindicato entende que o governo é ‘coxinha’.

No primeiro governo, Marco fez ajustes na folha de pagamento.

Na eleição, o sindicato encomendou até pesquisa para mostrar a rejeição do prefeito.

Em meio a isso, o servidor público vai de herói a vilão.

Na reunião de sexta-feira, o sindicato trouxe uma pauta de 57 itens e um pedido de reposição de 17%, onde calcula perdas dos últimos anos.

Já o governo colocou o Ipag Previdência e o Ipag Saúde na sala.

A Previdência com um cálculo bilionário para garantir aposentadorias.

O plano de saúde dos funcionários com um gasto de 3 milhões a mais do que arrecada.

 

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O recado de Marco Alba, que não participou da reunião, é claro: a política salarial não avança um centavo sem que se ache uma solução para fechar as contas do Ipag.

– Não há como avançar em nada que envolva valores – resumiu Alexsandro Lima Vieira, secretário de Administração de Gravataí.

E é um rombo que, nas contas do governo, pode precisar de 15 anos para ser tapado, projetando inúmeras temporadas.

 

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O som do silêncio é a opção da direção do sindicato. Ninguém da comissão de negociação quis dar entrevista.

Conforme a presidente Vitalina Gonçalves, uma coletiva será marcada, talvez nesta semana.

O governo ficou de entregar até esta segunda informações pedidas pelo sindicato. De convergência, apenas a preocupação dos dois lados com o Ipag, hoje sob o risco de virar um zumbi, tipo Walking Dead.

 

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