Gravataí e Cachoeirinha tem alto risco de contágio da COVID-19. A Região Porto Alegre, assim com a Região Canoas e Litoral, foi reclassificada neste sábado da bandeira laranja para vermelha, no Distanciamento Controlado do Governo do RS – o que alerto há uma semana, desde o artigo Bandeira vermelha pode fechar comércios em Gravataí e Cachoeirinha; efeito ’pior mês da COVID’.
As prefeituras podem contestar nas próximas 24 os dados que você vê detalhados clicando aqui. A equipe técnica do Estado analisa segunda e, caso o recurso não seja aceito, valem a partir da próxima terça os protocolos para atividades econômicas previstos na bandeira vermelha. A classificação permanecerá no mínimo duas semanas na mesma bandeira.
O prefeito Marco Alba e o secretário da Saúde estão falando neste momento em live, que você assiste clicando aqui.
– Inevitavelmente teremos atividades suspensas e com menos clientes a partir de terça – confirmou o secretário, listando comércio varejista não essenciais, barbearias, salões de beleza academias e cultos, entre outras restrições que você confere clicando aqui para cada setor comerciais, industrial e de serviços.
Um novo decreto será publicado segunda e novos termos de responsabilidade terão que ser firmados por comércio, indústria e serviços.
– Nosso hospital de campanha está lotado. A ocupação dos hospitais gaúchos estão aumentando. Precisamos nos unir ou vamos para bandeira preta. Agora, infelizmente, por pelo menos 14 dias, estaremos na bandeira vermelha, bastante restritiva – lamentou Marco Alba.
Oito dos 11 indicadores avaliados nos últimos sete dias oscilaram entre bandeiras vermelha e preta.
– A região metropolitana vive um momento delicado. Em maio tínhamos entre 50 e 60 casos de internações em UTIs. Neste mês são 131. Chegamos a ter 5 leitos livres na relação com ocupados, hoje temo pouco mais de 1. E a curva é ascendente. É preciso atenção da população e das prefeituras – apelou o governador Eduardo Leite em live na noite deste sábado, que você assiste clicando aqui.
– O inverno chegou e, historicamente, a primeira semana de julho é a que tem mais casos de problemas respiratórios e lotação nas UTIs. Se crescer a COVID, não haverá capacidade de atendimento.
Na Região Porto Alegre, o número de hospitalizações confirmadas para COVID-19 cresceu de 89 para 137. Internados em UTIs com SRAG, a síndrome respiratória aguda grave, foi de 157 para 212. Internados em leitos clínicos passaram de 40 para 206. Internados em UTI COVID de 97 para 132. A proporção de 313 ativos para 710 recuperados cresceu de 553 ativos para 859 recuperados. Os novos casos sobre a sobre população subiram de 3.2/100 mil habitantes para 4.99.
Aqui o dado que reputo mais dramático: nos últimos sete dias o número de mortes praticamente dobrou, de 12 para 23 – um crescimento de 92% que potencialmente projeta 42 mortes para a próxima semana.
Não é torcida ou secação. É uma mórbida ‘ideologia dos números’, que mostrei na tarde deste sábado com a relação de mortes no ‘eixo da RS-118’, quase a metade do ‘epicentro Porto Alegre’, em Cachoeirinha tem segunda vítima; mortes pela COVID 19 se espalham pelo ’eixo da 118’.
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