Mesmo com a perda de R$ 20 milhões no Orçamento de 2021 que será administrado por Luiz Zaffalon, a primeira-dama e primeira deputada estadual de Gravataí Patrícia Bazotti Alba (MDB) vai votar contra o projeto de renovação das alíquotas de ICMS, nesta quarta-feira.
O MDB – partido que aumentou o imposto nos governos Antônio Britto (1995-1998), Germano Rigotto (2003-2006) e José Ivo Sartori (2015-2018) – tirou posição contrária ao projeto.
Já tinha antecipado a jogada ensaiada dos Alba quando, logo após a posse de Patrícia, Marco anunciou redução de impostos em Gravataí, no artigo Projeto evita tarifaço no IPTU em Gravataí; a primeira jogada ensaiada dos Alba.
Patrícia já informou a Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Gravataí (Acigra), que em manifesto crítico ao projeto a inclui entre os contrários.
Ao fim, é o doce sabor de ser oposição que experimenta Patrícia. Apaixonada por política e convivendo com o marido prefeito, sabe bem o desgaste que trazem ações impopulares, que mexem no bolso das pessoas, como a atualização do cadastro imobiliário com base no sistema de georreferenciamento que, ao identificar metragens antes não cobradas, aumentou o IPTU para quase todos os contribuintes de Gravataí.
É um sabor parecido ao que Eduardo Leite degustou na campanha de 2018, quando disse que só precisaria de dois anos do tarifaço de Sartori, que aumentou a alíquota básica de ICMS de 17% para 18% e as de energia, gasolina, etanol e comunicações de 25% para 30%.
Agora, azedou.
Já dizia o Millôr sobre oposição:
– A briga só existe porque eles afirmam que nós estamos contra eles, quando ninguém desconhece que eles é que estão contra nós.
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