Vail Correa cobra na justiça ressarcimento dos ex-colegas Carlito Nicolait, Tânia Ferreira, Márcio Souza e Roberto Andrade pelo apontamento que sofreu do Tribunal de Contas do Estado por ser ordenador de despesas de viagens não identificadas como de interesse público.
Ex-presidente da Câmara em 2012, Vail, Tânia e Carlito viajaram para a Ilha dos Açores; Márcio e Roberto foram ao Rio de Janeiro e Brasília.
À época critiquei bastante a viagem para a Europa, na coluna que escrevia no Correio de Gravataí. Vail justificava ter sido convidado pelo presidente do Estado Autônomo dos Açores, quando Carlos Manoel Martins do Vale César recebeu título de cidadão gravataiense, para promover intercâmbio cultural com a ilha portuguesa cuja colonização açoriana atravessou o Atlântico até a aldeia dos anjos, sede da Caergs, a Casa dos Açores do Rio Grande do Sul.
Só que a conta do CâmaraTur além mar ficou com o legislativo de Gravataí, apesar de Vail só ter sido beneficiado com as passagens e não ter recebido diárias, já que esticou a viagem para outros países europeus.
O ex-vereador já devolveu cerca de R$ 80 mil aos cofres do município, após ter as contas bloqueadas judicialmente.
A cobrança indispôs o ex-presidente e o procurador-geral de Gravataí Jean Torman, que subiram o tom de voz em encontro na ante-sala do prefeito Marco Alba, ano passado, quando o advogado da Prefeitura explicou seguir com Vail o mesmo protocolo usado com outros contribuintes: quando há bloqueio de contas, a dívida é executada, já que representa uma garantia de pagamento imediato.
Vail atendeu ao Seguinte: na manhã desta quarta e limitou-se a confirmar a ação de cobrança.
– Estou aposentado, quero distância de polêmicas – resumiu o vereador por quatro mandatos, que hoje pertence ao PSD, partido de Dimas Costa, que o indicou em 2018 para o Prêmio Destaque da Aldeia na área política.