crise do coronavírus

Contaminação de profissionais da saúde é realidade em Cachoeirinha; o 7º caso

Testes transportados sob proteção sanitária | Foto AGÊNCIA BRASIL

Cachoeirinha registra a sétima confirmação da COVID-19. É uma mulher, profissional da área da saúde. O anúncio foi feito pelo prefeito Miki Breier ao vivo no Facebook, nesta segunda.

O vice-prefeito Maurício Medeiros, curado da infecção pelo Sars-CoV-2 também participou da live.

– Fiquei durante um mês em isolamento em casa e agora já estou bem. Fico extremamente feliz em estar de volta –disse.

– Estamos em um momento de prevenção ao avanço do vírus. Precisamos tomar as medidas recomendadas pelos especialistas, e uma delas é o isolamento social – disse o prefeito.

É o segundo caso em Cachoeirinha envolvendo profissionais de saúde.

Tratei sobre os riscos para categoria em O medo não usa máscara no hospital de Gravataí, publicado neste sábado.

Dois casos de Gravataí tem correlação: a mãe, profissional de saúde, contaminou a filha.

Reproduzo a conclusão do artigo, por válido também para Cachoeirinha.

 

Ao fim, não há vilões. Os profissionais de saúde estão compreensivelmente inseguros e os hospitais e governos também tem aceitáveis justificativas: não há verba e nem o mercado oferece EPIs em quantidade suficiente para todos.

Resta aí mais uma lição para a população respeitar o isolamento social. Médicos, enfermeiras, auxiliares e serviços gerais de hospitais não têm essa dádiva. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde – OMS, o percentual de trabalhadores da saúde afetados pela Covid-19 varia entre 8% e 10%. Aplicando o percentual no 1,7 milhão de casos identificados neste sábado pela universidade americana Johns Hopkins, o contágio potencial chegaria a 170 mil. No Brasil, oito já morreram.

São rostos próximos, que não precisam ser expostos. Dos 13 casos confirmados da COVID-19, dois são de uma mesma família. A mãe, profissional de saúde em Porto Alegre, transmitiu o vírus para a filha, com quem mora em Gravataí. Contraiu trabalhando, não participando de ‘carreata da morte’, comprando chocolate ou disputando o peixe com a multidão no Mercado Público.

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