O prefeito Luiz Zaffalon anunciou a conclusão até março após visitar as obras da nova Escola de Educação Infantil Favo de Mel, na Rua Ouro Preto, bairro Natal. A edificação que está com mais de 90% da construção concluída, abrigará 188 alunos. Atualmente, a Favo de Mel funciona em um prédio alugado no Centro da cidade e tem capacidade para 64 alunos. Na sede própria serão atendidas crianças de zero a cinco anos e 11 meses.
– A educação sempre foi um compromisso tanto no governo Marco Alba, como agora, na minha administração. Assim como a Favo de Mel, que devemos inaugurar ainda neste trimestre, teremos outras obras para que consigamos diminuir o déficit de vagas que temos na educação infantil – projetou Zaffalon.
A entrega da construção estava prevista para este mês de janeiro, porém, por conta da pandemia, ocorreram atrasos na entrega de materiais. Mesmo assim, a empresa responsável pela obra acredita que até março a entrega será realizada.
– Neste período em que estamos vivendo de falta de insumos para diversos setores, um atraso de 60 dias é completamente aceitável. A obra está na fase dos acabamentos e logo, logo, teremos nossas crianças habitando esse novo ambiente, totalmente adaptado às suas necessidades – explica a secretária municipal da Educação Sonia Oliveira.
A construção da sede própria da EMEI Favo de Mel faz parte de uma série de obras contratadas pelo governo federal que foram abandonadas pela MVC Componentes Plásticos. Em Gravataí foram seis as escolas que tiveram suas obras paradas ainda no início, já que a empresa decretou falência e não entregou nenhuma edificação que teria uma tecnologia inovadora em sua construção.
Com a construção interrompida em 2015, a Favo de Mel só teve a obra retomada em novembro de 2019. Para que isso fosse possível, o município teve que realizar nova licitação pública e reajustar os valores. A obra passou a custar R$ 2,39 milhões, superior ao R$ 1,8 milhão previsto em 2015 pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE). Desde então, o município está custeando com recursos próprios a diferença necessária para a realização da obra.
Na justiça, a Prefeitura de Gravataí obteve o direito ao ressarcimento de R$ 4,2 milhões por obras iniciadas e não concluídas pela MVC Componentes Plásticos.