O falecimento do fundador da Revolução cubana fecha um capítulo da história da América Latina
Fidel Castro, o homem que mudou a história de Cuba com uma revolução socialista com a qual enfrentou os Estados Unidos durante meio século, morreu na noite desta sexta-feira em Havana, aos 90 anos. Desaparece assim a figura política mais influente do século XX na América Latina, um gênio do poder tão louvado quanto atacado durante sua longa e tempestuosa existência. Retirou-se do comando em 2006, por doença, e desde então sua presença num primeiríssimo segundo plano continuou funcionando como pilar simbólico do regime que fundou em 1959, mesmo nos últimos anos da velhice, já muito debilitado. Agora Fidel, como os cubanos o chamavam, fossem eles seus adeptos ou mais acérrimos inimigos, não está mais aqui. Cuba caminha sem ele pela primeira vez em seis décadas. A rota a seguir, capitalismo vermelho de partido único, pluralismo de partido hegemônico ou transição para a democracia, ainda é muito incerta.
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