coluna do cidade

Cúmplice de linguagem

Estou fazendo meu relatório de tempo acusatório

comunicando aos modernos que não estou com eles comungando

com o oxygenio do fósforo

queimando a cultura sublingual

o amor é só química residual

não me somam

me subtraem

sou um primitivo psíquico

manjo o trampo

eles tem as sílabas coloridas do ar

enquanto isso eu profeço um feitiço

e queimo com as bruxas

nada de vis violências

só visões que ainda não são a ciência

clamo clemência – me refiro a não amar o delírio –

seu tempo está dentro do meu

sou um selvagem em boa camaradagem

sou um primitivo psíquico

sou o alquimista da periferia

que abrandará o suplício narcisista

da fera nas folhagens

às margens de outra era

de descobertas

dispersas em galáxias narcóticas abertas.

 

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