No #DasUrnas, siga a análise da eleição de 2022.
Gravataí é Bolsonaro.
São os fatos, aqueles chatos que atrapalham argumentos.
O presidente candidato à reeleição recebeu 75.004 (51,72%) votos no primeiro turno contra 55.463 (38,24%) de Lula.
O ‘mito’ perdeu pouco em relação a 2018, quando fez 82.551 (59,79%) no primeiro turno contra 19.080 (13,12%) de Fernando Haddad (PT). No segundo turno fez 95.935 (71,46%) contra 38.323 (28,54%) do candidato petista.
Na eleição de 2022, Simone Tebet (MDB) – candidata de três das principais candidaturas de Gravataí, Marco e Patricia Alba, e Dimas Costa – recebeu 7.602 (5,24%) votos. Ciro Gomes (PDT) 4.944 (3,41%).
Felipe Dávila (Novo) recebeu 960 (0,66%) votos e Soraya Thronicke (União Brasil) 738 (0,51).
Léo Péricles (UP) 98 (0,07%), Padre Kelmon (PTB) 93 0,06%), Sofia Manzano (PCB) 61 (0,04%), Vera (PSTU) 47 votos (0,03%) e Eymael (DC) 23 (0,02%) votos.
6.992 eleitores votaram branco ou anularam o voto, enquanto 39.579 eleitores da cidade não compareceram às urnas. A soma de nulos, brancos e abstenções representou 24,31% do total de eleitores.
Onyx Lorenzoni (PL) também venceu para o Governo do Estado, como analisei em #DasUrnas | Na Gravataí bolsonarista e do ‘Anti-Leite’, Onyx venceu; O ‘bipartidarismo’ indica Eduardo governador.
Para o Senado Hamilton Mourão (Republicanos) recebeu 59.692 votos (47,54%), Olívio Dutra (PT) 40.122 votos (31,96%), Ana Amélia Lemos (PSD) 22.947 votos (18,28%), Sanny Figueiredo (PSB) 1.274 votos (1,01%), Professor Nado (Avante) 761 votos (0,61%), Maristela Zanotto (PSC) 383 votos (0,31%), Fabiana Sanguiné (PSTU) 302 votos (0,24%), Paulo Rosa (DC) 70 votos (0,06%).
Ao fim, Gravataí restou em 2018 como uma das cidades mais bolsonaristas do Brasil. E assim segue. Parafraseando Mussolini, não foi um gravataiense a inventar o bolsonarismo; o bolsonarismo sempre esteve dentro dos brasileiros.