No #DasUrnas, siga a análise da eleição de 2022.
José Stédile foi o grande perdedor da eleição de 2022. Reputo experimentando a ‘morte política’, é, ao lado do prefeito cassado Miki Breier, o coveiro do ex-todo-poderoso PSB, que governou Cachoeirinha por mais de uma década.
O ex-prefeito entre 2000 e 2008, e ‘Grande Eleitor’ da eleição e reeleição de Vicente Pires e, depois, da primeira eleição de Miki Breier, recebeu 14.976 votos como candidato a deputado estadual; apenas 3.719 em Cachoeirinha.
Entre os mais votados no município, ficou atrás dos vereadores Jordan Protetor (PDT) e Jussara Caçapava (Avante).
Mesmo que, como secretário de Estado tenha apagado a luz do governo José Ivo Sartori (MDB) e ascendido na gestão de Eduardo Leite (PSDB), e tenha sido eleito presidente estadual do partido, nas urnas está em queda livre.
Deputado federal eleito em 2014, recebeu 60.523 votos; 20.254 em Cachoeirinha.
Em 2018 perdeu a reeleição, com 52.148 votos; 8.192 em Cachoeirinha.
Em 2022 a aliança com Dr. Rubinho (União Brasil), que analisei em A grande jogada de Stédile que envolve Rubinho na nova eleição de Cachoeirinha; ’Vamos expulsar Miki’, ou não funcionou, ou é um mau sinal para o candidato a prefeito na nova eleição.
Ao fim, aconteceu com o PSB o mesmo que o PT de Gravataí, que a partir da briga entre os prefeitos Daniel Bordignon e Sérgio Stasinski implodiu após governar por 14 anos – e há duas eleições não tem eleitos na Câmara de Vereadores.
O rompimento de Stédile e Vicente com Miki, o que ficou escancarado na eleição de 2020, com o apoio dos dois a Rubinho, abateu a pompa, símbolo do partido.
Com lideranças divididas entre Rubinho, Cristian Wasem (MDB) e David Almansa (PT), as três candidaturas à Prefeitura na eleição suplementar, o tamanho da derrocada do partido pode ser simbolizado em um episódio: Dos Grandes Lances dos Piores Momentos, liberou os filiados na nova eleição. E em uma reunião que não teve nem quórum.
Restará Juliano Paz apagando a luz.
