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De Gravataí à Capital, corredores de ônibus e ciclovias

No BRS, corredores e paradas permanecem ao lado das avenidas

Estacionará na Metroplan daqui a 20 dias o projeto que prevê corredores de ônibus, calçadas e ciclovias entre Gravataí, Cachoeirinha e Porto Alegre. Se vai sair do lugar, depende da ‘tranca-rua’ de sempre: a incerteza sobre a liberação dos R$ 127,5 milhões previsto no PAC Mobilidade Grandes Cidades – R$ 67,7 milhões para Gravataí, R$ 31,1 milhões para Cachoeirinha e R$ 28,7 milhões para Porto Alegre, de um total de R$ 342 milhões.

– Nos deram prazo até novembro e estamos finalizando o projeto – explica Alison Silva, secretário de Mobilidade Urbana de Gravataí, cético sobre a liberação dos recursos pela Caixa Econômica Federal, já que apesar da Prefeitura ter recuperado a capacidade de endividamento o Governo do Estado, quebrado, teria que participar com uma contrapartida de R$ 15 milhões ao orçamento total do PAC, de R$ 324 milhões para dez projetos entre Porto Alegre, Viamão, Alvorada, Gravataí, Cachoeirinha, Esteio, Sapucaia do Sul, São Leopoldo e Novo Hamburgo.

– Agilizaria muito as viagens de quem usa o transporte coletivo – atesta o engenheiro, sobre os 22 quilômetros de corredores, todos com faixa exclusiva para ônibus e calçadas com acessibilidade universal.

Diferente da Linha Rápida, que no início dos anos 2000 enfrentou resistências principalmente de lojistas de Cachoeirinha e Gravataí por ‘cortar a cidade no meio’, o Bus Rapid System (BRS) consiste em corredores não no centro, mas às margens da Assis Brasil, Flores da Cunha, Dorival de Oliveira e Ely Correa, desde o Terminal Triângulo, na Capital, até a Pirelli, no Parque dos Anjos, em Gravataí.

Nos 11,2 km de faixa de Gravataí, são previstos 8,75 km de ciclovia, que segue pelos 4,7 km de Cachoeirinha, com bicicletários a cada parada para quem quiser guardar as bicicletas e pegar o ônibus. No trecho de 6 km de Porto Alegre não há previsão de ciclovias.

 

Pontes do Parque

 

Caso a Metroplan engavete o projeto, que se arrasta desde 2013 no governo Dilma Rousseff, os R$ 100 mil investidos pela Prefeitura não vão para o lixo.

– Os estudos também contemplam as obras nas pontes do Parque dos Anjos, que podem ser feitas antes com recursos do CAF – explica o secretário, sobre os R$ 100 milhões financiados pelo governo Marco Alba junto à Confederação Andina de Fomento, que avançam pela burocracia de Brasília com esperança do prefeito de liberação até o fim deste ano.

O Seguinte: tentou contato com o secretário de Planejamento de Cachoeirinha Nilo Moraes, para saber a quantas anda o projeto entre a ponte e a 59, mas não obteve retorno às ligações.

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