O Deadpool, o super-herói de Gravataí que ganhou o povo depois de aparecer no programa da Eliana, no SBT, e virou assunto até de motorista de Uber após postar um vídeo reclamando do atraque dos fiscais da prefeitura em sua padaria sobre três rodas, é ou não candidato a vereador nas próximas eleições?
O Seguinte: fez a pergunta ao Fernando Pacheco, que se traveste da personagem, após ele demonstrar desconforto com a entrevista dada ao Seguinte: por Eliseu Monteiro, o Carazinho, presidente de seu partido, o PPS, apontando-o como “uma das apostas” para a eleição de 2020.
– Foi uma declaração infeliz do Carazinho. Eu jamais disse que irei concorrer a nada. Eu estou acompanhando a construção do partido, o PPS, porque acredito que a sociedade necessita da boa política para sair da situação em que está. Aposta por aposta, até eu jogo na mega-sena, mas não quer dizer que vai acontecer – argumenta, porém sem negar peremptoriamente a possibilidade de uma candidatura:
– Ainda é muito cedo para dizer qualquer coisa. Aqueles que me seguem é que vão decidir o futuro. Eu jamais vou fazer algo que aqueles que estão me apoiando não aceitem. Mas, a bem da verdade, a minha intenção é não concorrer a nada. A não ser que exista uma aclamação daqueles que me seguem, mas é muito difícil de acontecer.
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O ex-garçom – que encantou leitores e telespectadores ao contar que sobrevive e paga a faculdade de educação física com a venda de pães caseiros, que ele mesmo prepara, comprando os ingredientes ou usando de doações, e depois vende em uma bicicleta com um baú e guarda-sol adaptados, revertendo 25 centavos de cada real que ganha para montar e doar cestas básicas para famílias carentes – não quer ser comparado com o vereador Wagner Padilha (PSB), o Tô de Olho no Buraco, eleito na carona de Floriano Flor de Tuna, personagem que criou para criticar o governo Marco Alba (MDB).
– Não estou gostando das analogias me comparando com o Tô de Olho no Buraco. Tem muitas diferenças entre eu e o senhor Wagner Padilha, ao qual não tenho nada contra. Por exemplo: ele criou o personagem dele falando sobre política, batendo na política e criticando a política. O meu personagem não tem nada a ver com isso. É tão desleal essa comparação!
– Quando publica uma matéria como aquela, ‘O dia em que Deapool virou um super-herói político’, eu não consigo interpretar de outra maneira que não seja para me prejudicar – conclui Fernando, criticando o colunista.
Para ler a coluna sobre a qual nosso super-herói se refere, é só clicar no link abaixo e tirar as próprias conclusões.
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Citado, uso uma expressão de redes sociais, daquelas de autores desconhecidos:
– Sou responsável pelo que escrevo e não pelo que as pessoas entendem.
Já se Deadpool estará nas urnas, os fãs terão que esperar até 2020 por uma resposta.
Assista a reportagem do Silvestre Silva Santos, onde o Deadpool conta sua história ao Seguinte: