A construção do primeiro Posto de Coleta de Sangue de Gravataí está mais próxima de se tornar realidade. Foi definida a empresa BS Construções e Reformas para executar a obra junto à UPA da Parada 74. Em uma licitação com previsão de R$ 926,7 mil em investimentos, a empresa apresentou o menor preço e executará a obra a R$ 852 mil. O resultado foi homologado e, a partir da assinatura do contrato, serão cinco meses para erguer a nova estrutura.
Os recursos para o Posto de Coleta são resultado de emenda parlamentar de R$ 1 milhão do deputado federal Danrlei de Deus (PSD), a partir de articulação do mandato da vereadora Anna Beatriz (PSD), que tem neste projeto uma das principais bandeiras do seu mandato.
“É um investimento fundamental para Gravataí, com o potencial de salvar vidas. Hoje, por exemplo, para doar sangue, é preciso se deslocar até Porto Alegre e doar para o banco de sangue, sem que seja garantida a prioridade aos pacientes da nossa cidade. Isso desestimula as doações e, muitas vezes, custa vidas. Durante a cheia do ano passado, por exemplo, os bancos de sangue estavam em situação crítica e, com Porto Alegre isolada, não podíamos ajudar. A coleta aqui seria uma solução”, diz a vereadora.
E o contrário também acontece. Neste ano, em pelo menos uma ocasião o estoque de sangue do Hospital Dom João Becker esteve em situação crítica. E nesta quarta, por exemplo, acontece mais um deslocamento de ônibus pela Sogil a partir do Dom João Becker para a Capital.
Cada pessoa que doa sangue pode salvar até quatro pessoas.
O futuro Posto de Coleta terá três poltronas para coleta simultânea de doações. O sangue coletado em Gravataí será destinado a um banco de sangue fora da cidade, mas com garantia de destinação ao município. A Prefeitura de Gravataí iniciou tratativas com Hemocentro do Estado do Rio Grande do Sul (Hemorgs) para operar o futuro Posto.
Homenagem à pequena Amanda
Nos próximos dias, a vereadora Anna Beatriz apresentará na Câmara de Vereadores o projeto de lei que homenageará o Posto de Coleta com o nome de Amanda de Souza Schussler, que foi um símbolo do amor à vida e da importância da doação de sangue enquanto enfrentou a leucemia.
A Amanda lutou contra a doença entre 2019 e 2021, quando tinha três anos. E neste período, a família, de Gravataí, ficou conhecida como a Família do Amor ao mobilizar campanhas como a doação de sangue ao Hospital de Clínicas, onde a menina era tratada.