depois do cafezinho

Demissão de 300 na GM é sinal de fim do 3º turno

Carros no pátio: montadora culpa falta de reação nas vendas por demissões

A crise que fez a GM cortar até o cafezinho que era servido gratuitamente aos funcionários está longe do fim: 300 trabalhadores que retornariam neste sábado do lay off serão demitidos pela montadora.

A confirmação foi dada ao SEGUINTE: agora há pouco pelo presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Gravataí Valcir Ascari.

O lay off, iniciado pela GM em dezembro do ano passado, e que atinge cerca de 800 trabalhadores, é a redução temporária da jornada de trabalho e do salário até o limite de 25%.

– Fomos pegos de surpresa, porque a montadora é líder de vendas, apesar da retração do mercado com a crise – admitiu.

– A GM já está mandando telegramas para os trabalhadores para informar a decisão – lamenta.

 

O início do fim do terceiro turno de produção

 

Para o sindicalista, “é o sinal de encerramento do terceiro turno de produção”.

Na segunda-feira, a direção do sindicato apresenta em entrevista coletiva as medidas que serão tomadas.

 

: Valcir Ascari, na foto em assembleia na GM dia 26, antes da notícia das demissões se tornar pública

 

Oposição denuncia troca por menores salários

 

Já a Oposição Sindical denuncia as demissões em massa alertando para um processo de substituição de funcionários com salários maiores por outros com menores remunerações para as mesmas funções.

– É o prêmio para os funcionários que fabricam o carro mais vendido e mais lucrativo – divulga nota, em referência ao Onix.

 

LEIA MAIS:

Presidente da GM diz que Brasil vai produzir menos em 2016

 

Mercado não se recuperou, alega GM

 

Por meio de nota, a GM informou que mais da metade dos cerca de 800 empregados que haviam entrado em layoff no ano passado retornou ao trabalho, mas que "houve queda de mais de 26% nas vendas da indústria apenas nos primeiros quatro meses de 2016".

– A esperada recuperação do mercado, infelizmente, não aconteceu – explica a montadora.

 

: GM e sistemistas tem hoje cerca de 3,5 mil funcionários no complexo automotivo de Gravataí

 

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