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Depois de Nair e Marlene, vem aí Ketllen, a vovó sensual do clã de personagens de Índio Behn, humorista de Cachoeirinha

Marlene e Nair | Foto: Reprodução | Youtube

Você pode não conhecer o Moisés, do Parque da Matriz, mas conhece por apelido Índio Behn ou seus personagens. Moisés é o pai de criações como a psicóloga Rosângela, a taróloga maluca Mãe Lidiane e claro, a poderosa Marlene. Aliás, esta última personagem marcou presença nos últimos dias no programa do Faustão em plena TV Bandeirantes para o Brasil todo! Uma das novidades que o humorista contou para a gente nesta entrevista, é que uma nova personagem está a caminho e ela é uma gata. Uma senhora gata. Trata-se de Dona Ketllen, uma idosa que ninguém sabe ao certo quantos anos ela tem. Ela vai contar histórias que nem sempre sabemos se ela viveu, que até podem ser realidade. Segundo Índio, ela vai ser uma pessoa maldosa mais voltada para a sexualidade.

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Então confira trechos da entrevista com o humorista de Cachoeirinha, que contabiliza 125 mil seguidores fiéis no Facebook, e o Seguinte: reportou em Ô loko, meu! Artista de Cachoeirinha está nas finais de concurso de humoristas do Faustão.


Fala mais da tua vida.

Tenho 32 anos, nasci em Canoas no natal de 89 e moro no Parque da Matriz desde 96.


Como foi lá no Faustão?

Eu já tinha ido ao programa dele em 2015 (quando ele trabalhava para a TV Globo), mas desta vez não havia cronômetro e dava para entrar mais na onda dele. O Fausto é muito generoso e cuida de todos os detalhes. A produção arca com todas as despesas, como alimentação, hospedagem e transporte e ainda nos pagam um cachê bacana na casa dos quatro dígitos. O bacana disso é que a minha apresentação na TV deu uma boa visibilidade e a venda de ingressos para os meus shows explodiram.


Qual foi seu primeiro personagem?

Zé Mundícia. Inclusive, foi este personagem que levei ao Faustão em 2015. Ele é um mendigo diferenciado, tem que entrar no universo dele. Trata-se de uma pessoa muito feliz e orgulhosa por estar nesta situação. O cara é um coach de mendigo, prepara outros mendigos para este mercado de trabalho, gosta de ser assim e jamais deixaria de ser mendigo para ser apenas um pobre comum. Ele não quer isso e até a família toda dele atua na mendicância. Um luxo!


Qual seu personagem de maior apelo?

A Marlene. Por identificação, todo mundo conhece uma Marlene. Fala muito, é fofoqueira, sabe da vida de todo mundo, enfim, é uma pessoa veromíssel. Você já viu aquela pessoa em vários lugares? É ela. O primeiro vídeo desta personagem contou com aproximadamente 1200 visualizações. No auge da pandemia, um único vídeo estourou o contador e deu dois milhões de views! Era sobre a quarentena. Foi a minha virada de chave.


Como é o processo de gravação dos quadros?

No caso dos vídeos de Marlene e Nair, primeiro me visto de Marlene (a produção dura 40 minutos) e gravo todas as falas dela. Depois, boto o look da Nair e faço a mesma coisa. Então na edição a gente mistura as cenas. Os cenários são todos virtuais e gravamos em chroma key.


Já tens fã-clube?

Tenho cinco ou seis no Instagram. Às vezes a galera põe um nome muito parecido com o meu perfil oficial e as pessoas acabam fazendo a marcação errada. Então vou lá e peço para trocar o nome. No WhatsApp tenho 800 fãs divididos em grupos que multiplicam todos os meus novos projetos.


A mulherada se apaixona por ti?

Por incrível que pareça eu não sofro muito com o assédio feminino. Elas me veem como Marlene, querem falar com a Tia Marlene. Rola uma crença que a personagem existe de verdade.


Desde quando você descobriu que humor é o seu maior talento?

Acima disso eu tenho um lado empreendedor. Fui para este lado por questões de mercado. O fato de o Faustão ter me chamado em 2015 na Globo foi meu carimbo para largar tudo e ficar somente na comédia. Eu era músico desde os 14 anos e de lá para cá tive que aprender a editar vídeo, fazer arte e até já trabalhei como arte finalista e web design.


Hoje, em quais áreas do humor você trabalha?

Trabalho com criação de conteúdo e shows de humor para empresas. Mas de 2020 para cá, estou apaixonado por criação de conteúdo.


Já está rico?

Longe disso. E nem quero. Preciso apenas ganhar bem para poder viajar para fora do país pelo menos duas vezes por ano. Para mim já está ótimo.


A Mãe Lidiane é uma personagem trambiqueira. Onde você buscou inspiração?

Veja, ela é mais louca do que trambiqueira. Ela realmente está falando com os guias dela no vídeo. Meus personagens são mais imitação do que criação. Eu conheci uma pessoa que vivia num universo paralelo e foi nela que me inspirei. Então ela não é totalmente tramposa. A vantagem que ela tira em cima dos clientes é uma mixaria, é mais para se sentir poderosa mesmo.


Como foi gravar essa personagem com o Guri de Uruguaiana?

Nós somos muito próximos. Hoje mesmo ele lançou um podcast onde ele me entrevista. O cara é uma referência. Nós participamos de coisas juntos. Um dia o produtor do Jornal do Almoço me disse que ele estaria num quadro de lá e me convidou para participar junto. Desde então, eu e o Guri viramos amigos.


Qual sua maior estratégia de marketing para alavancar seus quadros?

Meu maior diferencial é que me considero um produto. Procuro ser inclusivo e faço conteúdo para toda a família. A questão é fazer um humor reverente, entende? Vamos rir juntos e não dos outros.


Teu público é formado por quem?

Noventa por cento são mulheres de mais de 40 anos. Elas agregam conteúdo. E uma vira quatro ou cinco (no sentido de compartilharem o conteúdo). E comercialmente é bom para as marcas porque elas são fiéis e engajam muito nas redes sociais.


O personagem Cláudio é inspirado em quem?

É inspirado em arquétipos. Ou seja, em várias pessoas. Eu tenho o background de todos os personagens e sei detalhes essenciais deles que os fãs não fazem ideia. O Cláudio é um cara que está sempre certo, é um típico leonino. Mas foi só pelo quarto vídeo que ele passou a ter reconhecimento do público.


E esse encontro com o Wellington Muniz nos estúdios da Band foi proveitoso?

Ele é gente fina, até trocamos contato. Sou muito fã dele. É uma pessoa que onde passa chama atenção. Tem uma estrela própria.


Por que a Marlene vive com um pano de prato nos ombros?

A Marlene é ansiosa. Eu precisava de algo para representar essa ansiedade. No começo eu usava o cigarro, mas quando vi que crianças me assistiam eu substituí pelo pano de prato para não dar mau exemplo. Ela não vive sem esse pano porque é uma pessoa inquieta.

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Índio quer apostar cada vez mais na produção de conteúdos especiais. Ele garante não ter pretensão de ser um cara famosão e quer conquistar o público aos poucos com seu trabalho.

– Quero incentivar as pessoas a acreditarem mais em sua imaginação – finaliza.


SAIBA MAIS
: Contato comercial
: 51 98960-9151
: contato@indiobehn.com.br


Assista vídeos no canal do Índio Behn

https://web.facebook.com/indio.behn

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