política

Deus é gravataiense: mais 6 milhões para o Becker; O saber gastar de Zaffa

Hospital Dom João Becker, de Gravataí, faz parte do grupo da Santa Casa de Misericórdia

Deus é gravataiense. Enquanto prefeitos da região metropolitana se rebelam contra cortes, o Hospital Dom João Becker/Santa Casa vai receber mais recursos para a saúde no programa Assistir, que o governador Eduardo Leite (PSDB) deu prazo até 23 de agosto para prefeituras aderirem.

– A projeção é que o repasse para o Becker aumente em R$ 6 milhões ao ano – calculou o secretário da Saúde Régis Fonseca, a pedido do Seguinte:.

A projeção da Granpal, a associação dos municípios da Grande Porto Alegre, é que a perda chegue a R$ 200 milhões nos hospitais da região.

Para efeitos de comparação, reportagem Canoas tenta reverter perda milionária para os hospitais: política do ’cobertor curto’ pode deixar nossos pés de fora, de Rodrigo Becker para o Seguinte:/Canoas, projeta para o município vizinho menos R$ 256 milhões até o final de 2024, com o anúncio da adoção de novos critérios de distribuição de incentivos hospitalares.

Cálculos do governo Jairo Jorge (PSD) estimam queda de até 76% na assistência prestada no Hospital Universitário de Canoas, o HU, e no Hospital de Pronto Socorro, o HPS.

Em Porto Alegre o prefeito Sebastião Melo (MDB) calcula que, somente em três hospitais da rede de saúde da capital – o Pronto Socorro, Restinga e Presidente Vargas – as perdas chegarão a R$ 40 milhões.

Ao fim, com mais R$ 6 milhões a Santa Casa passaria a receber, a partir de setembro, mais de R$ 50 milhões por ano para atender pelo SUS em Gravataí.

Chega-se ao desafio que o próprio prefeito Luiz Zaffalon (MDB) fez para obras que serão feitas com financiamentos e reportei em O que Zaffa disse aos jornalistas de Gravataí é de fazer inveja a prefeitos: dinheiro vai ter, é preciso saber gastar.

Neste sábado, por exemplo, o vereador Cláudio Ávila (PSD) denunciou caso de criança com fratura numa perna que procurou o Becker e teve a recomendação de buscar ajuda em hospitais de Porto Alegre porque Gravataí não tinha anestesista.

Inaceitável.

ATUALIZAÇÃO:

Chegou resposta da assessoria da Santa Casa informando que "não foi negado atendimento" à criança.

Explica a nota: "O Bruno passou por avaliação de nosso corpo clínico. Por ter uma doença congênita e já ser paciente do Hospital de Clínicas, se achou prudente de sugerir a ele o tratamento no hospital da Capital, por conta de todo o histórico de atendimento já estar em curso em Porto Alegre. Inclusive, ele tem consulta marcada no Clínicas para o dia 18, próxima quarta-feira".

 

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