Sexta, com mais um dia de sol e temperatura média de 27 graus, decidimos descer ao Centro Histórico pelas ruelas do bairro do Castelo de Praga, que fica próximo ao apartamento em que estávamos alojadas.
A impressão que se tem, andando por esta cidade, é que, por mais que se caminhe, jamais se verá tudo o que há para ver de interessante.
Caminhamos, também, por um lado e o outro do rio, e acabamos almoçando espetinhos de frango com pimentões e cebolas, com pão preto e queijo assado, em um bar instalado em um pequenho barco, onde, pela primeira vez, desde que chegamos à Europa, ouvimos música em volume realmente alto.
Logo depois, estendemos umas cangas sobre a grama e ficamos, ali, sentadas, vendo os barcos passarem, ouvindo o trinado dos pássaros e observando a paisagem. O Moldava é uma atração à parte em Praga, com suas ilhas-jardim e as várias pontes que ligam a Cidade Velha (Staré Mesto) à Cidade Pequena (Mala Strana). A mais impactante delas é a Ponte de Carlos, que recebe o nome do seu criador, Carlos IV, que colocou a primeira pedra no local onde anteriormente havia Ponte de Judit, destruída por uma inundação, em 1357.
Depois do almoço, pegamos um ônibus e saímos da cidade em direção à Chodow, onde fica a outlet da Decathlon, pois minhas filhas, que vivem no Equador, queriam comprar roupas de montanhismo . Em uma loja imensa, podes encontrar roupas e equipamentos para todos os tipos de esportes, de várias marcas, a preços realmente baixos, se comparados com os do Brasil.
E, ao voltar à cidade, em vez de irmos direto para o apartamento, seguimos caminhando por aquí e por ali, pois não dava coragem de desperdiçar o último dia que teríamos nessa cidade encantadora. Quando, finalmente, chegamos em casa, depois de comprar comida vietanamita para o jantar, Nanda verificou, pelo aplicativo Saúde, que havíamos caminhado nada menos do que 11,5 Km desde as 10 da manhã.
Foi duro, muito duro, dizer adeus a Praga…
As fotos do último dia das turistas em Praga: